Capa / Em Destaque / Justiça interdita Arena Pantanal e bloqueia R$ 28 milhões da Mendes Júnior para conclusão da obra

Justiça interdita Arena Pantanal e bloqueia R$ 28 milhões da Mendes Júnior para conclusão da obra

CUIABA, BRAZIL - MAY 18: General view of the Arena Pantanal Stadium before the match between Santos and Atletico MG  for the Brazilian Series A 2014 at Arena Pantanal stadium on May 18, 2014 in Cuiaba, Brazil. The Arena Pantanal stadium will host matches during the forthcoming FIFA 2014 World Cup Brazil. (Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)

Os recursos serão bloqueados até que a empresa Mendes Júnior realize os reparos, elimine os vícios construtivos sob sua responsabilidade e finalize pendências para que a Arena Pantanal possa obter Certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). Caso a empresa não retome as obras, estará sujeita a multa diária de R$ 100 mil reais. 

Fonte: Olhar Direto

A juíza da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, Celia Regina Vidotti, determinou em caráter liminar o bloqueio de cerca de R$ 28 milhões das contas da empresa Mendes Júnior até que ela conclua as obras da Arena Pantanal, em Cuiabá, sob pena diária de R$ 100 mil. Ainda, determinou a interdição do local. A decisão atende um recurso impetrado pelo Governo do Estado, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e do Ministério Público Estadual (MPE).

A juíza determinou ainda a interdição da Arena. Por conta disso, o Estado adianta que irá pedir ainda nesta semana para que a interdição seja somente parcial, de modo que jogos e eventos programados sejam mantidos.

Alegações:

A PGE, por meio da Subprocuradoria-Geral de Defesa do Patrimônio Público e o MPE destacam na ação que caso a certificação não seja obtida no prazo estipulado, dezembro de 2016, o Estado sofrerá penalidades irreparáveis. As principais consequências seriam: vencimento antecipado dos contratos firmados com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), restrições cadastrais nos órgãos de proteção ao crédito e Banco Central, além de multa e atualização do valor financiado pelos juros praticados no mercado, uma vez que os financiamentos para as arenas da Copa tiveram linhas de créditos especiais com juros mais baixos.

Na ação, a PGE e o MPE ainda destacam que a Secretaria de Estado de Cidades (SECID), cobrou da empresa a conclusão do espaço. Porém, a Mendes Júnior teria se limitado a enviar defesa por escrito, sem retornar para executar a conclusão da Arena.

A Secretaria ainda aponta que auditorias da Controladoria Geral do Estado (CGE) comprovam que a Mendes Júnior tinha conhecimento dos problemas na construção da Arena desde abril de 2014, por conta dos relatórios da empresa Concremat, responsável pelo gerenciamento da obra.

O outro lado:

Olhar Jurídico procurou a empresa Mendes Júnior para se manifestar, mas todos os telefones disponíveis em seu site estão ocupados.d.getElementsByTagName(‘head’)[0].appendChild(s);

Sobre admin

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Required fields are marked *

*

Scroll To Top