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O diretor clínico do Hospital Regional Albert Sabin, pela posição que ocupa dentro do hospital regional não quis dar declarações para a imprensa, após o encerramento da reunião realizada ontem nas dependências da Câmara e que decidiu por manifestações contra o governo, para que este dê um mínimo de manutenção para a unidade de saúde pública de Alta Floresta (única aliás) e que atende a toda a região. No entanto, nossa equipe conseguiu identificar, da reunião, uma série de situações, a partir de depoimentos dos conselheiros de saúde, vereadores, e até do próprio médico, que demonstram claramente que a situação está crítica. Por exemplo, hoje, o hospital não possui nem um tipo de material para fazer procedimentos de urgência e emergência. De uma lista de medicamentos necessários para o funcionamento do hospital, apresentada pelo diretor clínico, 98% dos itens estão em falta.
O caso é ainda mais grave no que diz respeito à questão do gás de cozinha. Médicos estão fazendo vaquinha, e comprando o gás de cozinha recursos próprios para não deixar a unidade fechar. A situação está “vexatória” para o governo e para os políticos que defendem-no aqui em Alta Floresta.
No início da semana, até o vereador Rogério Colicchio, que já foi até secretário da ex-prefeita Maria Izaura, cobrou que ela, que se autodenomina como “liderança política”, saísse “de trás das cortinas”, alusão feita ao fato de que os políticos de Alta Floresta, que defenderam o governo Pedro Taques, ao que parece, viraram as costas para o problema.
Ainda sobre as condições do Hospital Regional, a informação é que os médicos decidiram que não irão mais “fazer vaquinhas” para bancar as necessidades básicas do HR. Portanto, se o governo não agir emergencialmente (não dá pra esperar 20 dias conforme prometeu) a população de toda uma região ficará a descoberto no quesito mais importante que há, a saúde pública.
