Além deles, a ex-ministra Luciana Lóssio já havia votado em ocasião anterior no mesmo sentido
A decisão, no entanto, foi adiada em razão do pedido de vistas do ministro Admar Gonzaga.
Caso o petista tenha o recurso provido, ele ocupará na Assembleia Legislativa a vaga de Pery Taborelli (PV).
Além de Admar Gonzaga, ainda pode votar o ministro Luiz Fux. Até o momento, o único voto no sentido de negar o recurso foi da ministra Maria Thereza de Assis Moura.
O julgamento do recurso já havia sido adiado anteriormente, em razão do pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes.
Valdir Barranco (PT) recebeu mais votos que Taborelli para o cargo de deputado estadual, nas eleições de 2014, mas não pôde assumir por ter sido barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Ele foi considerado “ficha suja”, devido ao fato de ter as contas rejeitadas pela Câmara Municipal.
A defesa do candidato alegou que as contas da Prefeitura de Nova Bandeirantes, referentes ao ano de 2007, inicialmente, só não foram aprovadas porque os vereadores teriam exigido dinheiro em troca da decisão favorável e Barranco teria se negado a fazer tal acordo.
A Câmara, todavia, reconsiderou a decisão e aprovou as contas de gestão de Barranco, mas a Justiça Estadual invalidou a aprovação, em decisão proferida liminarmente.
Voto de Mendes
Na sessão desta quinta-feira, Gilmar Mendes colocou seu voto em mesa e destacou que a situação de Valdir Barranco não se enquadra em nenhuma das hipóteses de inelegibilidade.
“É necessário vicio insanável na rejeição das contas para que configurasse ato doloso de improbidade administrativa. E o próprio Tribunal de Contas não verificou ato doloso de improbidade”, disse Mendes.
Ainda não há previsão para a retomada do julgamento do recurso de Valdir Barranco.