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O prefeito interino Ângelo Campos reuniu-se no final da tarde desta segunda-feira, 09, com médicos que atendem nos Postos de Saúdes e Programas Saúde da Família (PSF’s) em Alta Floresta, para discutirem o cumprimento das exigências impostas pela Justiça em decisão tomada no último dia 3 de fevereiro, que afastou o prefeito Asiel e o secretário de saúde Manoel João, e deu prazo de 10 dias para cumprimento para o vice-prefeito. A reunião teve a participação, além dos médicos, do novo secretário de saúde, José Luiz Teixeira de Almeida, escolhido ontem para o cargo. A pauta principal foi a necessidade dos médicos baterem ponto e cumprirem a carga horária de 40 horas semanais. Segundo o que anunciou Angelo Campos, os médicos aceitaram a proposta, mas fizeram uma contra partida.
A reportagem do O Diário tentou falar com os médicos na saída da reunião, mas eles preferiram não fazer comentários. O prefeito interino nos atendeu e explicou a exigência dos médicos. “Eu quero deixar bem claro, foram muito parceiros, deram muitos conselhos, se comprometeram com aquilo que o Ministéri9o Público exigiu que é a questão de bater o ponto e nós quanto prefeitura vamos cuprir o nosso papel, pois a exigência deles é só a questão do salário e verba indenizatória ser pago no mesmo dia, então, praticamente a gente pode perceber que só faltou uma coisa pra que não tivesse chegado neste ponto, diálogo”, afirmou.
Outra decisão importante que será tomada a partir da reunião, será a realização de um concurso público para a ocupação das vagas (quatro no total) deixadas por médicos que preferiram o desligamento do serviço público à cumprir as exigências feitas após a decisão judicial. “Ficou acertado de a gente abrir concurso para preencher as outras unidades básicas de saúde”, disse Ângelo Campos, afirmando que a prefeitura terá que correr contra o tempo para substituir quatro médicos que preferiram o desligamento da saúde pública após a decisão judicial.
