Vexame. Massacre. Piada. Chamem como quiser.
O povo brasileiro nunca se sentiu tão humilhado. Felipão, David Luiz, Bernard, Fernandinho, Fred. Todos. Não faltam culpados para o pior jogo da história da seleção do Brasil.
O que aconteceu na tarde desta terça-feira (8) no Mineirão é algo inadmissível no País do futebol. Deixa no ar uma revolta sem precedentes. Incrédulos, mais de 200 milhões de brasileiros assistiram ao banho de bola que a seleção da Alemanha deu numa seleção que dá vergonha chamar de ‘nossa’.
Não é nossa. É de um técnico que mostrou que não sabe armar uma equipe à altura de uma semifinal em casa. É de uma comissão técnica que parece não conhecer o adversário. Quem assistiu ao vexame histórico dos jogadores brasileiros com certeza redefiniu o conceito de vergonha.
Foram 4 gols em seis minutos. O placar já marcava 5 a 0 aos 28 minutos do primeiro tempo. Muller, sozinho na área após cobrança de escanteio, abriu o placar aos 10min. Klose, aos 22min, Kroos, aos 24 e aos 26, e Khedira, aos 28, fizeram uma semifinal de Copa do mundo parecer fácil.
Graças, é claro, ao total despreparo da comissão técnica e dos jogadores brasileiros. Fernandinho, por exemplo, entregou dois gols. David Luiz falhou feio, Dante nem se fale. Luiz Gustavo não marcou, os laterais não defenderam nem atacaram.
Hulk. Fred. Oscar. Em que planeta eles merecem ser titulares da seleção pentacampeã? No nosso, está provado: Não.
No intervalo, Felipão e sua sensacional comissão técnica escolheram dois culpados: Fernandinho e Hulk. O primeiro saiu para a entrada de Paulinho. O segundo deu lugar a Ramires.
Fred continuou em campo, no que pareceu uma afronta do treinador ao povo que tentou alertá-lo, sem sucesso, que um camisa 9 não pode passar uma Copa inteira sem tocar na bola. Tanto é que passou a ser vaiado pelo Mineirão inteiro quando chegava perto dela. Aos 27, saiu para a entrada de Willian.
Considerando o placar da primeira etapa, o segundo tempo do Brasil foi menos pior, é claro. E só serviu para mostrar duas coisas:
Primeiro, que a Alemanha, elegantemente, poupou o Brasil de uma catástrofe ainda maior. Fez apenas dois gols a mais, com Schurrle, aos 22 e aos 34min.
Segundo, que Felipão errou demais ao escalar o time que iniciou o jogo.
Além dos 7 a 1 (sim, Oscar fez um), o gol de Klose, o segundo da Alemanha, foi o 16º dele em Copas do Mundo. Com isso, se tornou o maior artilheiro da história dos Mundiais.
No final, o tão falado Maracanazo, de 1950, quando o Brasil perdeu por apenas 2 a 1 para o Uruguai, no Maracanã, não foi nada perto do Mineirazo.
Parabéns aos envolvidos no maior vexame da história do futebol brasileiro. Nós não precisamos de vocês.