Em razão das fortes e constantes chuvas que caem em Alta Floresta, o prefeito Asiel Bezerra (PMDB) decretou Situação de Emergência. A medida foi adotada devido ao volume de chuvas que caíram na região, o que resultou em queda de pontes, rompimentos de bueiros e outros prejuízos que atingem diretamente a população altaflorestense.
No mês de fevereiro e neste início de março, o volume de chuvas foi tão elevado que algumas comunidades rurais ficaram isoladas, pontes foram danificadas, muitos trechos das estradas vicinais que cortam o município têm vários pontos de atoleiros e as chuvas que não cessam impedem que o maquinário da prefeitura faça a recuperação.
O decreto publicado declara a Situação de Emergência nas áreas do município afetadas por tempestade/chuvas intensas que assolam todo o município, resultando na paralisação de grande parte da economia, bem como o cotidiano social dos munícipes, no período chuvoso.
Além da economia, houve prejuízo ao transporte escolar, colheita e transportes de grãos, a agropecuária e outros setores rurais que são base da economia municipal.
Uma equipe da Defesa Civil já identificou pelo menos 20 pontos de estrangulamento em estradas, com atoleiros e pontos críticos, devido ao excesso de chuvas dos últimos dias. Também tem pontes danificadas, algumas caídas, bueiros, erosões e alagamentos em vários setores.
Desde que começaram as fortes chuvas no município a Secretaria de Infraestrutura está fazendo a manutenção nas estradas, mas com o grande volume que tem caído é impossível manter a trafegabilidade, muitos atoleiros tem se formado, bueiros destruídos e há uma grande dificuldade em encontrar cascalho para amenizar a situação dos pontos mais críticos.
“Já fizemos o levantamento e a situação é complicada, tivemos destruição de pontes, bueiros e várias crateras foram abertas nas estradas, por isso, estamos decretando Situação de Emergência porque vamos precisar de ajuda para concertar tudo novamente”, disse o prefeito Asiel Bezerra.
Além dos transtornos dos moradores que tiveram residências alagadas, o município sofre prejuízos com a dificuldade para a retirada da produção de grãos, transporte de gado, escoamento de leite in natura e dificulta atividades de outros setores da economia.