Corpo de vítima de trágico acidente é sepultado em clima de muita comoção

Em clima de dor e tristeza, o corpo de Maria Leide da Silva, 56 anos, natural do Pará, vítima de trágico acidente ocorrido por na tarde de terça-feira, 27, foi sepultado por volta das 16h de ontem, no cemitério Jardim da Saudade em Alta Floresta.
Familiares e amigos próximo e até mesmo aqueles que não a conhecia participaram do cortejo que saiu de uma funerária no setor F e seguiu para o cemitério.
A morte de Maria Leide comoveu centenas de pessoas, devido à forma trágica em que tudo aconteceu. Dona Maria como era carinhosamente chamada por todos, trafegava de bicicleta na rotatória da Cidade Alta em companhia de Lucinete Rocha de Souza, uma colega que acabara de conhecer. As duas se encontraram na avenida Robson Silva, próximo ao colégio JVC. Quando chegaram na rotatória, Dona Maria se despediu e ao atravessar a avenida Amazonas para chegar na avenida Mato Grosso, um caminhão carregado com terra, sem placas, a atropelou.  O corpo foi arrastado alguns metros e a vítima teve morte instantânea.
Mesmo abalada com a situação, Lucinete Rocha conversou com a reportagem do O Diário e contou detalhes sobre o acontecido. Ela disse que o caminha não estava correndo, e acredita na possibilidade do motorista ter imaginado que as duas ciclistas fizessem o contorno sentido ao bairro Cidade Bela. “Nós vimos o caminhão, mesmo assim ela tentou atravessar achando que daria tempo de chegar na outra via”, disse Lucinete Rocha.
Com medo da reação das pessoas o motorista parou o caminhão a cerca 20 metros do corpo, observou a vítima e saiu.
Familiares relataram que uma das maiores qualidades de dona Maria era fazer amizades.

Alex Cordeiro