O assunto relacionado ao Aterro Sanitário, o lixão de Alta Floresta voltou a ser discutido nesta terça-feira em sessão ordinária da Câmara Municipal. A vereadora Elisa Gomes Machado questionou o fato de as empresas Solução Ambiental e Kermais terem pedido um prazo para construir uma usina que resolvesse o problema do lixão, mas mesmo tendo recebido dinheiro da prefeitura, sequer iniciaram a obra.
Em uma audiência realizada em 20 de fevereiro deste ano no Plenário da Câmara, os representantes das empresas Solução Ambiental e Kermais prometeram que até o dia 15 de setembro de 2013 estaria pronto o novo sistema de tratamento do lixo no Aterro Sanitário, através de fertilizante orgânico evitando chorume e gases de efeito estufa. Porém, o prazo expirou a usina não saiu do papel. “Quando foi votado o projeto de anuência destas duas empresas eu votei contrário, e não estava errada que elas não iriam cumprir com as obrigações no lixão. Agora é processo que tome providências”, disse Elisa, lembrando que na época em que a anuência às empresas foi abordada na Câmara foi colocado que se as empresas não cumprissem com suas obrigações teriam seus pagamentos imediatamente suspensos. “O que mais me preocupa é que a prefeitura já repassou R$ 1.146.160,30 para a Solução Ambiental e não cumpriu o contrato. E agora será que o dinheiro repassado para esta outra empresa vai ser devolvido aos cofres publico”, questionou a vereadora.
Da Redação