Mesmo quando era apenas uma cratera com um canteiro de obras no centro, o chamado “Ground Zero”, onde ficavam as Torres Gêmeas em Nova York, já vivia cheio de turistas, que queriam ver de perto o palco de uma das maiores tragédias dos Estados Unidos: os ataques que deixaram quase 3 mil mortos em 11 de setembro de 2001.
Hoje, o local abriga um complexo de prédios, um memorial e um museu em construção, a ser inaugurado no próximo ano.
O arranha-céu One World Trade Center é o mais conhecido dos edifícios do local.
Com 541 metros, ele é considerado o prédio mais alto do hemisfério ocidental, segundo seus construtores. Essa altura equivale a 1.776 pés, uma homenagem à independência dos EUA, ocorrida em 1.776.
O edifício tem 104 andares, 70 elevadores, 9 escadas rolantes e 279 mil m² de espaço para escritórios. O último andar tem uma viga de aço autografada pelo presidente Barack Obama e por cerca de cem operários.
Memorial
Inaugurado em 2011, o Memorial de 11 de Setembro recebeu mais de 4,5 milhões de visitantes de 170 países em seu primeiro ano – bem mais do que os 3 milhões previstos inicialmente.
Ele é formado por duas piscinas gigantes cercadas por árvores, localizadas no exato local onde se encontravam as Torres Gêmeas destruídas nos atentados.
A fina queda d’água de dez metros de altura nas laterais dessa piscina é considerada a maior cachoeira artificial da América do Norte.
No parapeito, estão escritos em bronze os nomes das 2.983 pessoas que morreram nos ataques em Nova York, e dos falecidos no Pentágono e na Pensilvânia no mesmo dia, além dos mortos no primeiro atentado contra o World Trade Center, em 1993.
O acesso ao memorial é gratuito, mas só é permitido mediante reserva para horários específicos (recomenda-se fazer pela internet ou por telefone; nesse caso, paga-se US$ 2 de taxa de conveniência). Informações no site www.911memorial.org.
Fonte: G1