A filha de Manoel Jocélio da Silva, popularmente conhecido como “Manezinho”, Eliane Aparecida da Silva, procurou na manhã desta segunda-feira, 09, a reportagem do jornal O Diário para esclarecer maiores detalhes sobre o falecimento de seu pai ocorrido no domingo, 01 de setembro.
Ela disse que muitos órgãos de imprensa se equivocaram ao repassar a informação sobre a morte do pescador “Manezinho”. Eliane explica que seu pai saiu de Alta Floresta por volta das 10 horas da manhã para exercer a sua profissão e fazer o que mais gostava, que era praticar a pescaria. “Manezinho” era pescador profissional e teve a sua carteira emitida em outubro de 1998. “Meu pai foi um dos primeiros pescadores profissionais a ter a sua carteira”, disse Eliane.
“Manezinho” tinha 50 anos de idade e faria aniversário no próximo dia 1º de outubro.
Ela disse que seu pai estava na ilha onde durante vários anos lutou para ter uma casa com energia elétrica para poder trabalhar. A ilha de “Manezinho” fica as margens do Rio Teles Pires próximo a Cachoeira Sete Quedas. Ele havia chegado na ilha no início da tarde, quando iniciou um temporal.
Segundo Eliane, outras pessoas que estavam na ilha, disseram aos familiares que “Manezinho” estava dentro da casa de madeira, coberta de Eternit quando ouviu um barulho que parceria de uma árvore caindo. O homem que havia acabado de colocar uma panela de feijão para cozinhar pulou a janela achando que o pé de cajueiro iria cair em cima da casa. “Quando ele pulou a janela para correr, a cajueiro bateu em um coqueiro que caiu e atingiu a região das costas do meu pai”, explica Eliane.
A criança que estava na casa de “Manezinho” havia saído com o pai dela. “Manezinho” ainda foi corrido e elevado para o hospital em Paranaíta, mas não resistiu aos ferimentos e morreu
“Manezinho” era casado e morava no bairro Cidade Bela, em Alta Floresta.
Alex Cordeiro