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Presidente do Conselho da Educação é acusada de violar sala de documentos da auditoria do governo Maria Izaura

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Imagem extraída da internet

A presidente do Conselho Municipal de Educação de Alta Floresta, Maridilva Oliveira e Silva, está sendo acusada pela Administração Municipal de ter violado a sala onde funciona a auditoria que está sendo feita em documentos da Administração da ex-prefeita Maria Izaura Dias Alfonso (MIDA). A Polícia Militar foi acionada para confeccionar um Boletim de Ocorrências e, segundo o secretário de Administração Doglas Arisi, será aberto uma sindicância interna para apurar a conduta da servidora, além de já ter sido elaborada uma queixa crime contra a presidente do Conselho, uma vez que ela teria violado a sala onde encontravam-se documentos  oficiais que estão sendo analisados por uma equipe técnica.

Ontem, por volta das 8 horas da manhã, o secretário de Administração Doglas Arisi, cuja sala encontra-se no prédio antigo, foi até o prédio novo (Furlani) para uma reunião com setores da prefeitura e encontrou a presidente do Conselho da Educação, Maridilva Oliveira e Silva, em companhia de um chaveiro, que havia feito cópia da chave da sala, a pedido dela, para que pudesse entrar no interior do ambiente. Arisi então questionou-a pelo ato e ela teria respondido que estava lá com ordem do prefeito Dr Asiel. “Eu liguei para o Dr Asiel e ele disse que não, que não havia dado a ordem, apenas disse que, já que ela precisava da sala, que esperasse a vinda de alguém da auditoria, que a acompanhasse e que os documentos poderiam ser levados até o gabinete do prefeito. O prefeito me disse que nem ele tem autorização para entrar sozinho na sala”, afirmou o secretário.

Arisi então pediu para que a presidente do Conselho saísse da sala, onde, segundo Arisi, ela já manipulava documentos e solicitou do chaveiro que trocasse a chave novamente, ficando com a mesma. Em seguida, orientado pela assessoria jurídica da prefeitura, Doglas Arisi solicitou que fosse lavrado um Boletim de Ocorrência pela Policia Militar para que seja feita uma representação contra a servidora. “Como você vai justificar para os auditores que entraram na sala e mexeram em documentos sem a ordem deles?”, perguntou o secretário para justificar a formulação de uma queixa. Arisi afirmou também que será instaurado um Processo Administrativo para apurar a conduta da servidora e que apenas os auditores poderão afirmar se algum documento foi retirado da sala. “Não posso afirmar nada, até porque eu não tenho conhecimento de quais documentos existem dentro da sala. Sei que são da gestão passada e que estão sendo checados”, afirmou.

O Outro lado – A reportagem do Jornal O Diário conversou com a presidente do Conselho Municipal de Educação Maridilva Oliveira e Silva, que disse desconhecer que houvesse sido registrado um Boletim de Ocorrência sobre o caso, mas confirmou que realmente chamou um chaveiro para abrir a porta. Ela justificou dizendo que, há cerca de 15 dias, pediu ao prefeito Dr Asiel, a devolução da sala, onde funcionava uma sala de reuniões do Conselho de Educação, e que o prefeito teria dito a ela que poderia retirar os documentos “com a presença do Canheti”, para acompanhar a retirada dos documentos. Ela afirmou que fez vários contatos mas que não conseguiu que a pessoa indicada pelo prefeito acompanhasse a retirada dos documentos, quando decidiu agir por conta própria. Ela negou que tenha retirado qualquer documento de dentro da sala e afirmou que estava separando-os para levar até o gabinete do prefeito Dr Asiel quando foi interpelada pelo secretário Doglas Arisi.

O problema todo, segundo Maridilva, é que a sala “pertence ao Conselho” e que teria sido solicitada pela Administração para funcionar a auditoria. Como a “devolução” demorou para acontecer, o Conselho, segundo Maridilva, começou a ter problemas como a falta de um local para a realização das suas reuniões. No mês passado, ela disse à nossa reportagem, uma reunião teve que ser adiada, pois elas aconteciam na sala de licitações da prefeitura e, por ter sido marcada duas reuniões no mesmo momento, a preferencia se deu para a Licitação.

Para Maridilva, a ela tinha autorização do prefeito Dr Asiel para entrar na sala e não considera o ato uma invasão.

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