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Saúde confirma 112 casos de varíola dos macacos em Mato Grosso

Do total de notificações (257), a maioria ocorreu na capital (76). Em Várzea Grande, na região metropolitana, são 40

Na última atualização feita do boletim sobre a varíola dos macacos, na terça-feira (1º), a Secretaria de Saúde notificou 257 casos da doença, em Mato Grosso. Alegando lentidão no sistema operacional, a pasta informou que, atualmente, as atualização do boletim ocorrem às terças e às sextas-feiras. Até agora, no Estado, são 112 casos confirmados da doença, de acordo com a atualização feita pelo Governo. Desse total, 64 casos positivos foram registrados em Cuiabá e outros 23 em Várzea Grande. Do total de notificações, a maioria ocorreu na capital mato-grossense (76).

Na Cidade Industrial, na região metropolitana, são 40 notificações. Sinop e Tangará da Serra e Campo, com 5, e Campo Novo do Parecis, com 3, são as cidades com mais casos confirmados da varíola, no interior de Mato Grosso. No Estado, os dois primeiros casos da doença foram confirmados no dia 5 de agosto passado.  Ainda no Estado, boletim da Secretaria de Estado de Saúde mostra que dos casos positivos, 95,45% são pessoas do sexo masculino e 5,45% do gênero feminino.

A média de idade é de 28,71 anos.

SINTOMAS E PREVENÇÃO – As erupções cutâneas estão em 94,87% das manifestações relatadas pelos pacientes com resultado positivo para a doença, além de febre de início súbito (75,64%), cefaleia (47,44%), dor muscular (42,31%), suor e calafrios (33,33%), entre outros. Os pacientes positivos relatam ainda que as lesões atingem diferentes partes do corpo, como os membros superiores (50,68%) e inferiores (38,36%), tronco (41,10%), região genital (54,79%), anal (24,66%), entre outros, como face e planta dos pés.

Importante destacar que os primatas não humanos (macacos) não são reservatórios do vírus da varíola. A transmissão ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. A pessoa que achar que tem sintomas compatíveis da doença deve procurar uma unidade de saúde para avaliação e informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença.

Diário de Cuiabá

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