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Casos de Raiva Bovina são registrado na Regional de Alta Floresta

Cerca de cinco casos de raiva bovina no período de um ano, foram registrados nos municípios de Paranaíta e Nova Monte Verde, a regional do INDEA – localizada em Alta Floresta, tem alertado produtores que estão no raio de contaminação para a realização da imunização.

“Muitas propriedades entraram no raio de ação (perímetro determinado), onde esse raio é visitado pelos fiscais do INDEA, as propriedades são notificadas para fazer a vacina, a primeira dose e a vacina de reforço, então passado entre vinte e um e trinta dias é recomendado fazer esse reforço e agora nosso trabalho é fazer a visita periódica nessas propriedades, afim de identificar essa vacinação e o fechamento do foco”, destacou o Fiscal de Defesa Agropecuária e Florestal Alessandro Costa.

A raiva bovina é uma encefalite aguda viral, que se caracteriza por um quadro neurológico grave, na maioria das vezes, fatal. A importância da raiva é ainda maior, pois é uma zoonose, com grande impacto para a saúde pública, “a gente preconiza que havendo animais dando sintomas de ordem neurológica não manipule os animais, principalmente quando estão babando e também outros sinais neurológicos como paralisia, que informe o INDEA o mais rápido possível”, explicou o fiscal.

Os transmissores da raiva bovina são os morcegos hematófagos que são portadores, reservatórios e transmissores do vírus da raiva. No Brasil, a espécie mais importante é a Desmodus Rotundus. O agente etiológico da raiva bovina é o RNA vírus, da família Rhabdoviridae gênero Lyssavirus; Esse encontra-se na saliva do morcego infectado que, pela mordedura ou lambida em alguma ferida aparente do animal, transmite a raiva. Vale lembrar que o vírus não consegue atravessar a pele íntegra. Com o animal infectado, o vírus se desloca para o sistema nervoso, e o curso da doença leva poucos dias, com sequência sintomatológica rápida.

Caso haja suspeitas de casos de raiva bovina, o INDEA realiza a visita na propriedade realiza a coleta do cérebro do animal e envia para a capital do estado para ser realizado o Laudo Médico Veterinário, mesmo com o laudo negativo uma segunda prova biológica deve ser realizada.

Da redação – Jornal O Diário

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