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Mãe que esquartejou bebê pode ser morta na prisão

Ramira Gomes da Silva, 22 anos, que confessou ter matado e esquartejado o próprio filho, Brian da Silva Otoni, 5 meses, foi transferida da Delegacia de Sorriso (420 km da Capital) e chegou à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, nesta quarta-feira (26), onde segue presa isolada das demais presidiárias.

Inicialmente, o isolamento da assassina é em cumprimento de protocolo de segurança contra a covid-19, quando Ramira deve passar por exame da covid e ficar isolada em quarentena por 15 dias. 

Entretanto, conforme informou a Secretaria De Estado De Segurança Pública (Sesp-MT), mesmo depois do período de quarentena a detenta deve permanecer por mais um período, não estipulado de quanto tempo, isolada das outras presas devido ao crime que cometeu que gerou revolta e comoção social, que não é aceito nem mesmo dentro das unidades prisionais.

A Sesp ressaltou que a integridade física de Ramira não está fora de risco nem mesmo na ala de segurança da penitenciária tamanha a revolta causada nas demais presas.

O Delegado Getúlio José Daniel, que esteve à frente das investigações, e deve concluir o inquérito nesta quinta-feira (27) e entregar para análise do Ministério Público (MP), comentou que a partir do momento que Ramira chegasse à penitenciária a integridade física dela estaria em risco, pois, as demais detentas provavelmente tentariam matá-la pelo comportamento brutal que culminou na morte do bebê Bryan.

No entanto, o delegado explicou que essa avaliação, se Ramira ficaria isolada ou não das outras presas após a quarentena da covid, fica sob responsabilidade da direção do presídio.

Reporter MT

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