O Tiro e Queda de hoje começa com nossas condolências ao ex-vereador Reinaldo de Souza, o Lau, esposo da atual vice-prefeita Marineia Munhoz que neste domingo perdeu o seu pai, senhor Geraldo, que lutava já há alguns dias pela sua vida na UTI do Hospital Santa Riva em Alta Floresta. Mesmo que a falta de um ente querido, ainda mais o pai, seja algo doloroso, que Lau e família saibam que uma Força Maior tem nossos destinos em suas mãos e assim Deus quis. Religiosos que são, os familiares saberão passar estes momentos com a certeza de que fizeram o melhor que podia ser feito. E a vida segue…
E o assunto é ainda a saúde.
Na edição de sexta-feira o Jornal O Diário trouxe em primeira mão que os prefeitos da região irão se unir e cobrar ao Governo do Estado pelas condições da saúde, questão do atraso no pagamento aos serviços médicos e atualização de outros fornecedores que atendem ao município.
Somente um credor, o Grupo Magnolia, conforme apurou a reportagem do Jornal O Diário, tem em haver com o Estado mais de 1,3 milhão de reais (era 1,6 em abril) o que equivale a 14 competências (14 meses) de falta de pagamentos. Tem competência do ano de 2014.
O leitor mais atento poderia dizer, – Ei, mas se são 14 meses a culpa maior é do antigo governador, não é justo pressionar o atual para pagar pelos desmandos do Pedro Taques.
Digo isso porque já fui indagado durante a semana e a resposta à esta afirmativa vem de uma das muitas frases que são ditas pelo conhecimento popular: “casou com a noiva, leva os filhos também”, simples assim.
Os atrasados na área da saúde não são as únicas preocupações que os prestadores de serviços dos hospitais públicos tem que se ocupar, se levado à serio os pronunciamentos do Governo, e é o que temos de mais sério para nos pautar, o estado não tem dinheiro para financiar a saúde pública, ao menos é o que pregam. Mato Grosso está falido. É o que mais se ouve. Será verdade? Sinceramente, não sei.
No próximo dia 14 os prefeitos da região estarão em Cuiabá para uma audiência definitiva com o governo do estado, aonde se pretende cobrar de uma vez por todas, uma postura mais positiva em relação à Saúde em Alta Floresta e região. A ideia é forçar o governo a pagar o que deve, a cumprir com os compromissos e quem sabe até mesmo terminar as UTIs que estão em reta final de construção no HRAS.
Se as Utis forem instaladas em Alta Floresta, irão diminuir sobremaneira os custos com a remoção de pacientes para a capital por via aérea, além de aumentar a possibilidade de salvar vidas, visto que, sempre, quanto mais cedo se diagnostica e mais cedo começam os procedimentos médicos, maior é a chance de sucesso no tratamento.
Ou seja, se o Governo der a atenção que a saúde precisa, Alta Floresta que já é uma cidade muito bacana de se viver, ficará ainda melhor, entendeu porque temos que sempre fazer e desejar o melhor nossa cidade?