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Saúde em cheque: Apenas um prestador de serviços tem 14 meses de repasses atrasados pela SEs/MT

ALTAIR NERY – Da Reportagem

IMAGEM ILUSTRATIVA

Não é de hoje que se houve que a Saúde em Mato Grosso está em crise, vai governo, vem governo e o sentimento de abandono, especialmente em nossa região, parece só aumentar. Conforme do Jornal O Diário anunciou na edição da última sexta-feira, os prefeitos da região, coordenados pelo Consorcio Municipal de Saúde do Alto Tapajós já deu o grito de socorro e decidiu propor uma “última conversa” com o Governo, agendada para o dia 14 deste mês, se não houver resposta por parte do Governador Mauro Mendes os prefeitos deverão recorrer à Justiça para pedir o bloqueio nas contas do Estado para subsidiar pelo menos os atrasos de serviços médicos que já soma quatro meses e de ouros fornecedores. Um deles, em especial, já acumula 14 meses sem que o Estado pague pelos serviços que efetivamente foram prestados. O Grupo Magnólia, responsável pelo setor de imagem do Hospital Regional Albert Sabin afirmou já não ter mais forças para continuar atendendo, ainda assim os empresários irão aguardar a reunião do dia 14, quando o tema será colocado em discussão.

A situação do grupo foi denunciada na segunda metade do mês de abril, quando o acúmulo de serviços devidos pelo estado já ultrapassava a casa dos 1,6 milhão de reais. Os serviços só não paralisaram por completo no dia 21 de abril, conforme havia sido anunciado, porque houve um pequeno repasse do governo, ainda insuficientes para reforçar a saúde financeira do grupo que faz malabarismos nas finanças das empresas para não afetar o fornecimento ao Hospital Regional. O grupo é responsável pela CDI (Centro e Diagnostico de Imagens), Hospital Santa Rita e Magnólia, além de ter uma sala para atendimento no interior do HRAS aonde são feitos exames de imagens (raio x e ultrassom) nos pacientes internados.

Dentre os serviços que são realizados na saúde pública estão, exames de raio x, ultrassom (in loco), tomografia, ressonância magnética, risco cirúrgico, endoscopia, colonoscopia, dentre outros. Segundo Hugo Rosa, administrador do Grupo Magnólia, a situação está caótica e a ação dos prefeitos em ajudar a cobrar uma solução é fundamental. “Nós não queremos parar de atender, pelo contrário, a ideia é sempre melhorar o atendimento”, afirmou. Ele e o médico Marcelo Miranda participaram da reunião do Consorcio de Saúde na quinta-feira e pediram o apoio aos representantes locais para a cobrança junto às autoridades estaduais.

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