Bruno Felipe / Da Reportagem
Os contribuintes de Alta Floresta que não efetuaram o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em quota única até o último dia 15 de abril perderam o desconto de 12%, porém, podem procurar a Prefeitura Municipal para estar se regularizando. O contribuinte pode retirar seu IPTU e efetuar o pagamento em três parcelas, por exemplo, mas pagará juros e multas devido ao atraso no pagamento da primeira parcela (vencida em 15/04), mesmo assim terá desconto de 10% na segunda e terceira parcelas; o prazo final para pagamento com descontos encerra-se no dia 15 junho. “Aquele que não parcelou ou que não veio fazer alguma negociação após 15 de junho a gente pode estar notificando e dando um prazo para ele, se não quitar nós já podemos enviar para a dívida ativa e logo após prosseguir com o protesto em cartório”, explicou o Assessor de Fiscalização da Prefeitura, Paulo Sérgio, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.
Segundo o assessor, para este ano foi lançado um montante de R$6.922.102,78 e até o momento já foram arrecadados R$2.263.166,19 representando 1/3 do que foi lançado. Para a reportagem, Paulo salientou que existe um montante acumulado de R$44 Milhões de dívida ativa de anos anteriores e somente em 2019 foram arrecadados mais de Um Milhão e meio de recursos oriundos da dívida ativa. “A gente espera a cada dia melhorar mais essa arrecadação de dívida ativa, porque a cobrança está sendo eficiente, estamos com fiscais nas ruas notificando e a equipe de dívida ativa protestando, então tem dado um ótimo resultado”, disse Paulo.
Quem ainda não procurou a prefeitura para se regularizar, pode estar negociando o pagamento do IPTU junto ao Departamento de Fiscalização. Paulo ressaltou que quem deseja pagar à vista, por exemplo, terá toda a multa isenta. “Tudo que é feito no município vem de receita dos contribuintes, então o IPTU é um deles, se você paga ele retorna para a sociedade em melhorias”, disse Paulo ressaltando que 15% desse imposto vai para a área da saúde, 25% para a educação, 7% do duodécimo da Câmara e 1% para o Pasep.