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Bruno Felipe / Da Reportagem
A primeira etapa da vacinação contra a Febre Aftosa fechou em quase 100% de animais vacinados em Alta Floresta. Realizada entre o mês de maio e estendida até metade de junho de 2018, a vacinação alcançou um número de aproximadamente 780 mil animais entre bovinos e bubalinos de todas as idades.
De acordo com o chefe da unidade do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) de Alta Floresta, Anselmo Loose, o montante não chegou a exatos 100 % dentro do prazo estipulado devido a um produtor inadimplente. Por conta disso, houve um atraso de 10 dias até conseguir resolver o problema do produtor que segundo Anselmo, precisou atualizar o cadastro e a unidade necessitou acompanhar novamente a vacina fora do prazo estabelecido. Ao todo, somente em Alta Floresta, quatro pessoas foram autuadas por não vacinarem os seus rebanhos. A multa para quem deixar de vacinar dentro do período da campanha é de 1 UPF (Unidade Padrão de Fiscal) por cabeça de gado não vacinado.
Nestes casos, a equipe de fiscalização do Indea acompanha a vacinação dos animais fora da etapa e faz a autuação exercendo a legislação. Para Anselmo, o número é bastante satisfatório em comparação aos cerca de dois mil e duzentos produtores que realizaram a vacinação no tempo estipulado. “O produtor tem estado bastante alerta no sentido de cumprir o seu papel e fazer a vacinação do seu rebanho”, disse Anselmo em entrevista ao Jornal O Diário.
Ele ressaltou para a reportagem que cerca de 2. 633,000 (dois milhões e seiscentos e trinta e três) animais foram vacinados na regional que compreende os municípios de Alta Floresta, Bandeirantes, Paranaíta, Nova Monte Verde, Carlinda e Apiacás. Ao todo, o estado de Mato Grosso alcançou 99,63% do rebanho, ou 29.568.091 cabeças de bovinos e bubalinos. Segundo levantamento do Indea/MT, o índice mais elevado de vacinação foi visto em Alta Floresta, sendo que a cidade com o maior rebanho é Cáceres, com 1.087.826 de cabeças, ou 99,92%, vacinadas.
A próxima etapa da vacinação contra a febre aftosa ocorrerá no mês de novembro com animais de até 24 meses a serem imunizados. “Então o produtor já se prepara porque agora em novembro já temos uma etapa para ser cumprida e estamos caminhando para ficarmos livres da vacina”, concluiu Anselmo.
