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Polícia Civil cumpre prisão de advogado que escravizava deficiente em MT

políciaA Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) cumpriu, nesta quinta-feira (20.07), sete mandados de prisão, busca e condução coercitiva, decretados pela Justiça Federal. As ordens são relativas às investigações iniciadas a partir de uma denúncia de cárcere privado e trabalho análogo à escravidão, na fazenda São Lucas, de propriedade de um advogado do município de Colniza.

O advogado, R.M., de 42 anos, teve a prisão preventiva cumprida ao comparecer à Delegacia da Polícia. Sem saber da ordem judicial, o advogado foi até a unidade para questionar ao delegado Edison Ricardo Pick quando seria ouvido na investigação em trâmite.

O delegado, que ainda estava montando as equipes para a operação, de imediato, solicitou um representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e comunicou ao advogado sobre a prisão decretada contra ele. O mandado data de 18 de julho e foi assinado pelo juiz federal Antônio Lúcio Túlio de Oliveira Barbosa, da Subseção Judiciária de Juína do Tribunal Regional Federal (TRF).

A Justiça Federal também expediu a prisão temporária de cinco dias contra L.A.P.B., de 72 anos, ex-sogro do advogado, e condução coercitiva para a atual mulher do advogado, V.S.

Tanto o advogado quanto o ex-sogro são investigados por indícios de crimes de sequestro e cárcere privado, redução a condição análoga de escravo, maus tratos e constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se da condição de superior hierárquico.

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