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Burocracia trava repasse ao Ceeda, funcionários estão 8 meses sem salário

ceeda-repaseDionéia Martins

O Centro Educacional Especializado em Deficiência Auditiva (CEEDA) de Alta Floresta, ainda não conseguiu renovar o convênio com o governo do Estado por causa da burocracia. A gestão do governador Pedro Taques exigiu mais documentos, o que tem impedido as instituições de conseguirem reunir todos.

“Esse ano houve uma modificação em algumas documentações, e como são muitas certidões, quando você mandava certo os documentos, algumas certidões tinha vencido”, pontuou a secretária da associação, Emília Maria. A instituição possui 18 membros na diretoria, e é necessária certidão negativa de todos.

O CEEDA atende cerca de 104 alunos de Alta Floresta, alguns vem de Canaã do Norte e Carlinda e possui 15 profissionais. O convênio do governo do Estado é para pagamento de cinco desses profissionais e pagamento dos impostos, os demais profissionais são cedidos pela Prefeitura Municipal de Alta Floresta, quem também tem convênio com a instituição.

Com o atraso do repasse do convênio do Estado, os cinco profissionais estão sem receber e os impostos não haviam sido pagos. “Nossos professores estão sem receber a exatamente oito meses, desde janeiro, estamos numa situação de não ter mais como pedir pra eles virem, porque já foi pedido, eles vem com muita boa vontade porque a gente tem deficientes visuais e auditivos que necessita dessa assistência”, disse Emília.

Na última semana foi mandado novamente toda a documentação necessária, mas na segunda-feira, 05, outra certidão já venceu. “Mandamos tudo quando foi ontem (segunda) venceu a certidão do INSS, que não foi acertada mesmo porque nós pagamos os impostos com o dinheiro do convênio, então esse ano ainda não foi pago”.

Segundo Emília a informação é que o convênio está na mesa do secretário para ser assinada. “Não sabemos se ele já assinou, e, já venceu outra certidão, e não temos dinheiro”, analisou. A expectativa é que esse convênio seja assinado, e o dinheiro repassado para realizar o pagamento dos funcionários e o pagamento dos impostos.

Além do convênio no valor de R$ 1 mil para combustível e despesas da instituição, a prefeitura cede os profissionais e ainda ajuda com alimentação. “Na verdade a gente tá sobrevivendo através do convênio com o município, porque os profissionais que eles nos cedem como guarda, motoristas, os profissionais da limpeza, da cozinha, fonoaudiólogo, psicólogo, enfim, é isso que tá segurando a escola porque se não fosse isso a gente já teria fechado as portas”, ponderou Emília.

Bingos, rifas, feijoadas, participação na Expoalta, no leilão do hospital de câncer, entre outras promoções é o que ajuda a instituição a se manter.} else {

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