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Alta Floresta tem o primeiro caso confirmado de Chinkungunya

“A confirmação foi dada na manhã desta terça-feira, 29, pela coordenadora da vigilância epidemiológica Fernanda Santos”

aedesKariny Santos

Até pouco tempo atrás, a população brasileira preocupava-se apenas com uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a Dengue apesar de ter quatro estágios diferentes ainda era uma doença única e com diagnóstico similar mesmo para estágios diferentes, para piorar no último ano foi relacionado ao mesmo mosquito vetor duas doenças o zika Virus e a Chinkungunya.
Em Alta Floresta segundo o departamento de Vigilância Epidemiológica existem muitas notificações para as três doenças, porém o município não tem estas confirmações e ainda é dado como ‘zero’ para Zika Vírus, diversos casos de dengue e um confirmado de Chinkungunya. “Nós temos apenas um caso positivo de Chinkungunya, que retornou recentemente do instituto Adolfo Lutz, os demais confirmados para dengue e a maior parte das notificações registradas no banco de dados é como casos suspeitos”, destacou a coordenadora e enfermeira Fernanda Santos.
Segundo Fernanda o exame da paciente que não foi identificada, foi o mais especifico o de “DNA”, para a diagnosticação destas doenças, a amostra teria sido recolhida no mês de fevereiro e a confirmação chegada há poucos dias. “Pelos registros que nós temos no município de Alta Floresta que são oriundos das unidades básicas de saúde e do hospital regional que também é fonte notificadora”, pontuou.
Nos últimos dias rumores de possíveis casos confirmados de Zika Vírus circulou por Alta Floresta, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Fernanda Santos afirma que ouviu, porém não teve conhecimento oficial dos casos. “Os casos que até então corre a informação que estão positivados para zika vírus no município e que os exames foram feitos em laboratórios particulares, estes por sua vez não retornaram as unidades básicas de saúde, não foram identificados, não foram notificados e não foram registrados”, relatou.
No final do ano de 2015 o Ministério da Saúde confirmou que a infecção causada pelo Zika Vírus pode provocar também à Síndrome de Guillain-barré. No Brasil, a ocorrência de síndromes neurológicas relacionadas ao Zika foi confirmada após investigações da Universidade Federal de Pernambuco, a partir da identificação do vírus em amostra de seis pacientes com sintomas neurológicos com histórico de doença exantemática.
Na síndrome de Guillain-Barré, o sistema imunológico de uma pessoa, que é responsável pela defesa do corpo contra organismos invasores, começa a atacar os próprios nervos, danificando-os gravemente.

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