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Buracos nas rodovias aumentam com a chegada das primeiras chuvas

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Que Alta Floresta e região estão vivendo um verdadeiro estado de abandono, em várias áreas, não há nenhuma dúvida, que o digam as pessoas que precisarem de qualquer procedimento do Hospital Regional. Mas um dos problemas ainda mais visíveis, e que demonstram a falta do poder público, é quanto ás rodovias que servem de único acesso à Alta Floresta, as MTs 320 e 208. A situação é crítica, já causou vários acidentes, incontáveis prejuízos aos motoristas e dissabores à população de um modo geral.

Há ao menos quatro trechos entre Alta Floresta e Nova Canaã do Norte, que estão em estado lastimável. Nas cabeceiras da Ponte sobre o Rio Teles Pires, onde nem asfalto mais existe, num trecho entre o Del Rei e Piovesan, na entrada de Carlinda e entre o Quatro Pontes e o aterro sanitário. A reportagem do O Diário  passou por estes trechos na ultima semana, quando começaram a cair os primeiros “pingos de chuva” e o que já se pode ver é uma multiplicação de buracos que começam a se avolumar em quantidade e tamanho. Como o período chuvoso está só começando, é provável que a coisa fique ainda pior. “Eu passo toda a semana aqui e tenho medo do que vou ver de agora para frente”, disse Leandro Cícero da Silva, que é motorista de caminhão e puxa produtos que ajudam a abastecer os municípios do extremo norte. Ele disse que o maior temor dos profissionais que trabalham na estrada é quanto ao risco de acidentes por causa da buracada. “Eu até conheço aqui, já consigo me cuidar, mas uma pessoa que não tem as manhas da estrada, pode acertar um buraco destes, capotar e até morrer, Deus me livre”, disse se benzendo.

Pelo eito é isso mesmo, “só por Deus”, porque há um completo “estado de abandono” das estradas que atendem a nossa região. Há cerca de 10 dias, uma carreta carregando produtos para uma das usinas que estão sendo construídas pela empresa Quebec, não conseguiu fazer a curva no Trevo Piovesan e ficou à beira de cair causando um acidente de gravíssimas proporções. A carreta ficou exatamente 3 dias até que um guincho da própria usina viesse para retira-la do local. Naquele dia, o motorista, que pediu para não ser identificado, lamentou as condições da estrada e clamou por um apoio para que pudesse fazer o resto do trecho com mais segurança.

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