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A pedido de vereadores, Secretária de assistência vai á Câmara e dispara, “talvez não seja de conhecimento da comunidade”

KODAK Digital Still CameraA secretaria de Assistência Social de Alta Floresta, Sirlei Capeleti, compareceu à Câmara na sessão ordinária nesta terça-feira para prestar esclarecimentos em torno de uma licitação que repercutiu muito no último mês no município, por causa de um dos itens encontrados no procedimento, cachaça.

A presença da secretária foi solicitada pelos vereadores na sessão anterior, com um pedido de explicação dos itens licitados “na verdade foi um chamamento, que eu gostaria de estar aqui para falar dos serviços, que é o nosso alvo e vemos pouca visibilidade e trabalhamos muito no serviço de assistência social, estamos lutando para divulgar este trabalho ele precisa ser reconhecido pela sociedade para que a sociedade participe”, disse a secretária após suas explicações.

Durante os 8 minutos que utilizou a Tribuna, a secretária explicou os itens que foram questionados e iniciou justamente com o mais polêmico, a cachaça, “na assistência social foi solicitado, e licitado pelo uso culinário, exclusivamente”, explicou a secretária que, no entanto, afirmou que a cachaça não será mais utilizada. “Nós fizemos uma readequação na alimentação e mudamos o cardápio, tiramos muitas frituras, porque ela (cachaça) era usada pra fazer pastéis, biscoitos, cuecas viradas, muito conhecido, porque ela dá crocância a esses produtos, a esse alimento. Nós mudamos para assados , então não foi comprada nenhuma garrafa deste item”, explicou a secretária que afirmou que a licitação polêmica está praticamente terminando e na próxima, não será mais necessário pedir cachaça.

A secretária explicou a utilização de uma grande quantidade de bolos, na licitação, que é para dar suporte ao atendimento de cerca de 7.000 famílias, através dos centros de referência de assistência social. Quanto aos itens de higiene pessoal, a secretária afirmou que são para atender aos jovens que são levadas para a Casa Lar. “Talvez não seja de conhecimento da comunidade, mas nós temos uma casa lar que atende adolescentes de 12 a 18 anos, e esses adolescentes precisam destes itens”, afirmou Sirlei Capeleti. “Atendemos até 10 adolescentes na casa, pode ter 10 meninas hoje e amanhã nenhuma, pode ter 10 meninos amanhã ou nenhum, essa licitação tem que contemplar o absorvente, condicionador, xampu, escova de dente e todos os tipos de produtos que vão garantir a qualidade de vida destas pessoas”, explicou a secretária. “meninas menstruam, precisam de absorvente, meninos precisam barbear, não é nenhuma imoralidade ter um item deste”, finalizou a secretária.

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