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Presidente de Conselho de Saúde denuncia “falta de gás” no Regional e atraso dos médicos

O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Thiago Incti, denunciou ontem, através da imprensa, que a falta de gás de cozinha no Hospital Regional, por pouco não impediu os funcionários de fazerem a refeição aos pacientes. “De manhã já não tinha gás pra fazer o café da manhã dos pacientes”, denunciou o presidente do Conselho, que fez questão de ligar nas emissoras de rádio da Cidade, para expor o que estava acontecendo, “faltando medicamento, gás de cozinha, material para curativo, coisa básica, o que deixa a gente preocupado com a situação”, explicou.

Pouco tempo após a entrevista na rádio, uma carga de gás chegou na unidade de saúde, por volta de 8 horas e “normalizou” o fornecimento. A reportagem do O Diário esteve ontem, na parte da tarde, no HRAS, para conversar com o diretor geral da unidade, mas ele estava em reunião fora. Em contato com uma funcionária, ela confirmou que o fornecimento de gás foi normalizado, mas negou que o hospital deixou de fazer ao menos uma das refeições. A funcionária disse que faltou o produto em “botijões grandes”, mas que a falta momentânea foi suprida com botijões menores.

No entanto, o quadro no Regional, para o Conselho de Saúde, não se resume à falta de gás de cozinha, as denúncias recebidas pelo Conselho, apontam que estão faltando medicamentos básicos. “Um médico me ligou informando que estão faltando medicamentos, alguns antibióticos, ele não quis ser mais preciso, a gente tem medo que comece a faltar medicamentos que lide com vidas, adrenalina, por exemplo, medicamentos para urgência e emergência, que faça o sangue coagular pra fechar ferimento”, afirmou.

O Conselho está de olho inclusive na situação dos médicos. Desde o ano passado, o CMSAF tem mostrado mensalmente os repasses que são realizados pelo Governo do Estado. Os últimos dois repasses foram de 3.1 milhões e no mês passado 3.2 milhões de reais. “Não sei lá dentro que burocracia que é, que primeiro tem aquele Ipas, que é um negocio que nem poderia ter, o Estado utiliza uma empresa para pagar terceiros, se chama pejotização, tanto é que o médico não é considerado um empregado, uma empresa”, reclamou para em seguida denunciar que há dois grupos de médicos, um quer está com dois de atraso e outro que estão com quatro meses de atraso salarial.

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