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Tiro e Queda – Terça Feira

A reportagem do “bombástica” do Fantástico sobre a investigação em torno do ex-deputado José Riva, não passou de um “requenté dela donté”, ou para o bom entendedor, um “requentado” das noticias que já foram amplamente divulgadas na imprensa de todo o estado de Mato Grosso e no Brasil. Eu particularmente não gosto da linha adotada pelo jornalista da Rede Band, Fábio Panunzio, mas ele, em suas incursões por Mato Grosso, em reportagens que fez sobre Riva, tendo sido, inclusive, o primeiro a chamar o ex-presidente da AL como maior ficha suja do Brasil, enfim, Panunzio, já colaborou bem mais em seus trabalhos do que a reportagem apresentada pelo Fantástico, que disse, disse, mas não trouxe nada de novo.

Que Riva, Silval e Eder Moraes estão mais sujos que pau de galinheiro, isso todos nós sabemos, mas fica meio estranho que a matéria “fantástica” tenha se esquecido de citar, por exemplo, que o senador Blairo Maggi, quando era governador, foi quem “apadrinhou” Eder Moares, e mais ainda, que Maggi está citado na Operação Ararath.

Por meio das redes sociais, o ativista político do MCCE, Dr Vilson Nery, também criticou a falta de objetividade da reportagem do Fantástico, mas indicou situações que, pela sua ótica, poderão ser proveitosas para a política matogrossense. Vamos à estas indicações:

Primeiro, que a Assembleia Legislativa crie a CPI das obras inacabadas. “Queremos ouvir as razões sobre a qual os empreiteiros e Jaime Campos receberam dinheiro e não construíram o Hospital Central de Cuiabá”, disse, sobre o hospital com mais de 30 anos “em construção”, mas abandonado na capital do estado, que foi mostrado na reportagem do Fantástico.

Também sugeriu uma investigação por meio da AL às obras do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, em que o empresário Roberto Beirinho Garcia, pai do deputado Fábio Garcia, recebeu e executou uma obra de qualidade duvidosa, situação que é fácil para qualquer do povo identificar.

E também sugeriu uma investigação, via AL, sobre os recursos que a capital do estado, Cuiabá, sob Mauro Mendes, sobre o que fez com 3,5 bilhoes de reais do programa Copa Verde. Era para plantar árvores no entorno do rio Cuiabá. Na postagem, o militante social afirma que o Instituto Ação Verde” é de propriedade de Mauro Mendes.

Outras fontes – Nas redes sociais, nos blogs de noticias, pipocam informações e analises em torno das reportagem global. Numa delas, é apontado que o “sombra”, definição dada para o entrevistado, ou “entrevistado” que aparece como sendo o empresário que denunciou o esquema, na verdade era o ex-deputado Maksués Leite, que negou a afirmação. Eu, na hora estranhei que o “sombra” não tinha sotaque cuiabano e me esforcei para lembrar o sotaque do denunciante originário, parece que era um cuiabano de “tchapa e cruiz”, mas aí não dá pra falar nada.

Agora, o que me deixou mais desanimado, foi a afirmação de que, por causa da reportagem o ex-deputado Riva tinha sido preso um dia antes. Como assim??? Que crime é esse? Preso porque? Será que tinham medo que ele fosse lá e “quebrasse a fita”?  quer dizer, hoje em dia nem isso é possível porque as mídias são geradas de maneira digital.

Na verdade, o que se sabe, e foi amplamente divulgado, é que Riva foi preso pela descoberta de “outro rolo” e não “das gráficas”, e isso nada tem a ver com a reportagem em si.

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