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Especialistas vão a campo coletar amostras para detectar qualidade da pastagem em Alta Floresta, Paranaíta e demais municípios do Portal da Amazônia

Analisar o capim, a terra e as imagens aéreas captadas por drone. Estes são um dos passos para validar uma metodologia de estudo sobre a qualidade de pastagens em municípios do Portal da Amazônia, no norte de Mato Grosso.

Para isso, técnicos do Instituto Centro de Vida (ICV) e do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), da Universidade Federal de Goiás (UFG), foram a campo nesta semana.

O estudo está em desenvolvimento desde 2014, quando imagens de satélite da região começaram a ser analisadas pelo laboratório. Conforme explicou o consultor técnico do ICV, Eduardo Florence, iniciativa serve para entender a dinâmica das pastagens e criar iniciativas e práticas de manejo.

“A gente olha como está o desenvolvimento de uns 10 anos para cá. O que aconteceu? As pastagens degradaram? As pastagens foram recuperadas? Então a gente tem uma visão via satélite do que aconteceu, mas para saber se esse dado é real a gente precisa validar em campo”, disse.

Serão analisados cerca de 271 pontos em 18 municípios de Mato Grosso. A análise deve servir para que os produtores da região tenham um conhecimento mais ampliado sobre a qualidade de suas propriedades.

O professor da UFG, Victor Rezende Moreira Couto, explicou que a ideia é ter uma ideia se a avaliação visual dos satélites está sendo fidedigna com a qualidade do pasto e, em seguida, gerar um modelo para conseguir estimar a qualidade das pastagens.

“Quando a gente pensa em preservação ambiental, o primeiro passo é conseguir a sustentabilidade de produção de alimentos nas áreas que você está produzindo. Então a recuperação de áreas degradadas, ou a redução da degradação por meio do manejo adequado, é o primeiro passo para reduzir a demanda de abertura por novas áreas”.

Os municípios de Alta Floresta, Paranaíta, Cotriguaçu, Nova Bandeirantes,  Nova Monte Verde e Colniza são alguns que fazem parte da análise, dentro do contexto do projeto Conect@gro.

“O projeto é um projeto piloto, então existe essa possibilidade de testar essas ferramentas e depois multiplicar o resultado para mais fazendas. A gente quer entender o que está degradado, o que não está, e manejar melhor as pastagens e usar a ferramenta para mais ações junto aos produtores”, disse Florence.

Assessoria ICV

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