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Educação: “Se não houver mudança, MT seguirá entre os piores”, diz Mendes

O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu as recentes modificações que fez na Educação de Mato Grosso e rebateu as críticas de que tem sido alvo, em especial do deputado Lúdio Cabral (PT). 

Uma das polêmicas gira em torno de um processo seletivo que está sendo realizado pela Secretaria Estadual de Educação.

“A Educação em Mato Grosso é 22ª pior do Brasil. Vocês querem que façam tudo como sempre foi feito? Vai dar o mesmo resultado. Quando começa a mudar, contraria alguns interesses, algumas pessoas”, afirmou.

“Agora, se não mudar, continuaremos sendo a pior educação do Brasil. O que você, cidadão, acha? Deixa tudo como está para não mexer com interesse de ninguém – e aí não vai ter ninguém me criticando – e mantém Mato Grosso entre as piores educações do País? Não. Não foi para isso que fui contratado [eleito]”, completo.

De acordo com Mendes, um estudo foi encomendado para analisar o que é feito nos estados com bons índices na educação. Segundo ele, foi a partir desse levantamento que foram realizadas as metas e projetos para a Educação no Estado.

“A educação não é uma obra que você faz mudanças e em um ou dois anos está pronto. Eu mandei fazer um estudo entre as cinco melhores educações do País para entender o que foi feito lá, para tomar as decisões aqui”, completou. 

“Estamos trilhando o mesmo caminho, usando as experiências nesses estados para que nós pudéssemos em alguns anos transformar essa dura realidade”, emendou. 

Processo seletivo

Lúdio ingressou com uma ação popular na Justiça para tentar suspender o edital de um processo seletivo de contratação de professores e funcionários interinos lançado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) neste mês. 

O parlamentar alegou que o edital proíbe a contratação de pessoas do grupo de risco para Covid-19, como diabéticos, cardíacos e obesos, e pede, liminarmente, que o governador contrate os interinos da Pasta.

Mendes se defendeu e apontou que já foram constatados servidores que usavam diplomas falsos.

“O que há de errado em fazer um teste seletivo? Estou dando oportunidade para todo mundo. Agora, análise de currículo? Quantos diplomas falsos nós já encontramos… Não interessa se você tem 30 diplomas, sei lá como você conseguiu esses 30 diplomas. Agora, será uma análise de prova”, defendeu.

Cintia Borges/Midianews

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