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Bruno Felipe / Da Reportagem
Encerrou neste domingo (28/10), com ‘chave de ouro’, o Festival de Grafites ‘Vi Minha Cidade Viva’, com a realização de um movimento cultural que contou com a participação de um grande público entre jovens e adultos. Desde a última quinta-feira (24), o Festival tem embelezado nossa cidade com artes em grafites pintados por artistas que vieram de várias partes do país.
O evento, promovido pela CUFA em parceria com a Prefeitura Municipal, a princípio, iria apenas embelezar as paredes do Centro Cultural Helena da Riva, mas o Festival literalmente ‘ganhou vida’ e os grafiteiros pintaram paredes de várias instituições do município como a da escola Rui Barbosa, localizada na grande Cidade Alta e também do CRAS Casa da Família. “É a realização de um sonho porque eu nasci e me criei aqui e hoje o movimento está lotado; estou muito feliz e agradeço a Prefeitura Municipal por essa parceria, só tenho a agradecer. Quem faz cultura é a população, nós entramos com o apoio e se o povo te apoia, você se sente muito mais motivado”, disse o Diretor de Cultura, Kauan Lima, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.
O Secretário de Esporte, Cultura e Juventude, Zamir Mendes, afirmou que quando o Diretor Kauan apresentou a proposta a ele sobre o Festival, não tinha o conhecimento amplo sobre o tema, mas logo fechou a parceria quando soube que vários artistas do país iriam vir ao município expor a arte para população. “Isso foi uma felicidade muito grande e mais feliz ainda vendo o trabalho da maneira que ficou em nosso município, então para nós é um marco na nossa administração e também um marco para Alta Floresta, relembrando artistas que praticamente foram os pais da cultura”, disse Zamir, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.
O representante da CUFA em Alta Florestam Wilson Gaia, disse que o intuito do projeto foi de mostrar e entender a cultura do Hip Hop, pois o grafite é um elemento do Hip Hop, assim como as batalhas de Rap com DJ’s e MC’s que se apresentaram no domingo para finalizar o festival. “A gente quis mostrar todo o sistema Hip Hop que a gente convive para Alta Floresta entender isso. A gente queria fazer muito mais, mas nosso material foi pouco”, salientou Gaia, para o Jornal O Diário. Eduardo Vieira, artista altaflorestense que também participou deste projeto, disse que é sempre uma honra participar de projetos que promovem a arte, uma vez que ele também está embelezando há algum tempo a Praça Cívica, onde além de lindas araras pintadas nas paredes da Praça, Eduardo grafitou todas as paredes do campo de areia, construído recentemente pela prefeitura. “Só felicidade, pois podemos fazer muito mais pela cidade”, disse ele, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.
