Bruno Felipe / Da Reportagem
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (07/05), os parlamentares da Câmara Municipal cobraram através de seus pronunciamentos na tribuna uma posição mais eficaz por parte do Executivo Municipal para que resolva de imediato os problemas relacionados a saúde municipal. Na ordem do dia, o vereador Mequiel Zacarias apresentou o Requerimento de nº 037/2019 solicitando ao Prefeito Asiel Bezerra para que o mesmo adote medidas necessárias, em regime de urgência, para que seja estabelecido o funcionamento da Farmácia Básica, interrompido desde o dia 02 de maio deste ano, conforme anunciado pela Secretaria de Saúde.
De acordo com o parlamentar, o requerimento se faz necessário uma vez que após o fechamento desta Farmácia, localizada próximo a rodoviária, o outro ponto para a distribuição de medicamentos que neste caso é na Policlínica da Cidade Alta, ficou sobrecarregado. Além disso, a própria policlínica está com falta de medicamentos básicos como Gaze, por exemplo. Segundo nota da Sec. de Saúde, a farmácia foi fechada devido à falta de profissionais efetivos. “O meu pedido é para que se reestabeleça o atendimento na rodoviária, dois pontos é o mínimo, na verdade a gente teria que ter no mínimo cinco pontos aqui no município porque as nossas distancias não são tão perto assim”, disse Mequiel em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.
O parlamentar apresentou ainda o requerimento nº038/2019 solicitando para que Asiel adote medidas necessárias, também em regime de urgência, quanto a reestruturação e regularização das 05 Unidades Saúde que estão com recebimento de recursos federais suspensos (Santa Barbara, Élida Rocha, Universitário, São Jose Operário e Rural), bem como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Segundo ele, a suspensão dos repasses, na ordem de mais de R$ 100.000,00 por mês, ocorreram por falta de determinados profissionais nessas unidades e também devido as condições estruturais. “O CAPS é um serviço muito importante, a pessoa que precisa de atendimento ela está em situação de risco, então ficar um ano perdendo o recurso de um serviço que já é prestado de uma maneira subutilizada é muito complicado e ver que depois de um ano o prefeito não fez nada para resolver o problema é um descaso”, concluiu Mequiel.