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Ontem (23) acompanhei uma parte do Programa Atualidades, na Rádio Bambina FM, no estúdio, oportunidade em que pude testemunhar a preocupação do radialista Caio Calado na total falta de opção de candidatos a prefeito por Alta Floresta para as próximas eleições. Aliás, uma pequena ressalva, nomes até existem, no entanto, alguns deles são “velhos conhecidos” do meio político, desgastados, desacreditados, desproporcionais, salvam-se poucos.
Da lista apresentada no programa (que me seja dado o direito de esquecer alguns, não por desejo, mas por lapso de memória propriamente), estavam, pelo MDB, Robson Silva (ex-prefeito), Eloi Crestani (vereador), Emerson Machado (vereador) e até o atual deputado Romoaldo Junior.
Dos outros partidos, nomes “antigos” da politica como Dida Pires, Charles Miranda, ambos vereadores, Ademir Brunetto, ex-deputado e ex-petista, Eloi Luis de Almeira, ex-prefeito, além das novidades Mequiel (PT), Rose Tradição (PSL), o radialista Oliveira Dias e Edinho Paiva (PR) a quem o radialista apostou como propenso candidato ao legislativo. Além, claro, da atual vice-prefeita Marineia Munhoz.
Como se trata de uma lista especulativa, dou-me o direito de analisar a cada um destes, individualmente ou agrupadamente, conforme se desenvolverá o Tiro e Queda,
Dos quatro propensos do PMDB, ao meu ver, o que teria menos dificuldade em propor seu nome à população, por incrível que possa parecer, é o ex-presidente da Câmara, Eloi Crestani, provavelmente o “mais fraco financeiramente” de todos, mas com certeza, “menos queimado”. Robson Silva, ex-prefeito, teve uma administração conturbada, em seu favor, o fato de que era uma época em que não existiam essas “armas de mão” chamadas celulares que tudo filma, tudo grava e que dispõe à uma teclada a possibilidade do cidadão expor sua opinião. Por não ter celulares à época, poucas pessoas vão ter registros de como era a administração.
Já Romoaldo Junior, deputado, tem várias pendências com a Justiça que com certeza serão utilizadas por adversários, tornando-se presa fácil e, no caso, até preferencial para muitos. O Emerson Machado, bom, depois de ter negociado voto que não faria no 0800, há quem diga que ele precisa mais se preocupar com a reeleição para vereador do que propriamente com eleição à prefeito, ao meu ver, hoje, é o mais fraquinho de todos, porque para ser candidato é preciso de um mínimo de moral, coisa que, no 0800, não consegue.
Já os outros candidatos, são incógnita total, Dida aposta no apoio da ex-prefeita Maria Izaura, se ela vir para campanha e não se oferecer para sair no tapa com ninguém, como fez na campanha passada, talvez seja uma boa “caba eleitoral”, se vier com a mesma arrogância de sempre, “acaba” a vida eleitoral, simples assim.
Charles quer ser candidato, mas a sua postura nas eleições passadas não inspira confiança. Ademir Brunetto, ex-PT, é “ex”, só isso, não angaria a confiança de grande parte dos petistas, se vier corre o risco de uma derrota enorme e barulhenta.
E tem ainda as possibilidades da vice-prefeita Marineia Munhoz, que por ter dado apoio ao deputado Nininho na eleição passada, atraiu a “ira” do deputado Romoaldo (suplente por causa de míseros 150 votos), em exercício no cargo na ALMT.
Tem Rose Tradição, Mequiel, Oliveira Dias e Edinho Paiva. Dos quatro, apenas Mequiel tem mandato como vereador, os outros três até tem experiência competindo, mas ainda não chegaram ao pódium, pouco se pode falar, a não ser, no caso da Rose Tradição, da sua habilidade em conseguir segurar a liderança local do PSL apesar do ataque que sofreu do presidente da Câmara de Alta Floresta que tentou “garfar” o partido para fazer jus à selfie que fez com Bolsonaro. Rose foi mais hábil do que o chefinho.
Mas para encerrar este inconclusivo Tiro e Queda, senti falta do Coronel Ribeiro nesta lista, em tempo de política com vigor militar, ele não pode nunca ser descartado.
