Em Colider, um estudante de direito de 32 anos foi preso na última terça-feira (02), em uma residência no bairro Jardim Europa, acusado de ameaçar matar a tiros os próprios colegas de sala, funcionários e os outros acadêmicos de uma faculdade particular. Na casa do universitário, foram apreendidas munições deflagradas de pistola .50 (ponto cincoenta). Conforme a Polícia Civil, as diligências iniciaram após o registros de ocorrências que relatavam que o suspeito realizou várias ameaças pessoais contra colegas de classe, causando grande repercussão na faculdade, tendo em vista áudios divulgados pelo por aplicativos. Nas mensagens, o suspeito dizia ter uma pistola e que mataria todos. As aulas chegaram a ser paralisadas por receio de uma atitude que poderia causar algum mal a alunos e trabalhadores da faculdade.
Essa história ocorrida em Colider, nos últimos dias, virou uma “onda” por todo o país. Ontem mesmo, na Bahia, pelo menos três escolas na cidade de Alagoinhas tiveram que suspender as atividades. As ameaças se repetiram em Camaçari.
As histórias se repetiram nos últimos dias no Espirito Santo, em Minas Gerais, na cidade de Brumadinho, que não se recuperou da tragédia do início do ano, em Manaus, estado do Amazonas, Em Belém, no nosso vizinho Pará, Em Curitiba, capital do Paraná, Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em Campo Grande, capital sulmatogrossense e até aqui em Alta Floresta.
Toda essa onda começou no mês passado, após o episódio que ficou conhecido como “Massacre de Suzano”, cidade localizada na região metropolitana de São Paulo.
Os assassinos de 17 e 25 anos mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, no dia 13 de março. Um deles baleou e matou o próprio tio, em uma loja de automóveis.
A investigação aponta que, depois que foram encurralados pela polícia, um dos assassinos matou o comparsa e, em seguida, se suicidou.
A polícia e o Ministério Público ainda tentam identificar se mais pessoas estão envolvidas no massacre de Suzano. No dia 19 de março, um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de ter ajudado a planejar o ataque.
O advogado do menor, Marcelo Feller, afirmou que seu cliente fantasiou o crime, mas não ajudou os assassinos a executá-lo.
Sinceramente, eu penso que a nossa população está com os ânimos muito alterados. Há no país uma clara divisão de padrões e um grande numero de pessoas se sente muito “à vontade” para mostrar publicamente sua aversão ao outro, seja ele quem for e se apoia nas armas de fogo, na violência, na ameaça, para conseguir demonstrar que é “mais forte do que o outro”.
A situação de momento em nosso país está “caótica” deste ponto de vista, tomara que as pessoas repensem algumas atitudes, violência, gera mais violência. Se apegar no discurso de “defesa”, ainda que para alguns seja válido, isto posto sem qualquer balizamento leva “doidos” a agirem como agiu esse maluco de Colider, o maluco de Alta Floresta, os malucos da Bahia, do Espirito Santo, de São Paulo, de todas as partes do pais.