Alta Floresta teve ontem a inauguração da primeira Escola do Bombeiros Militar, que já começa as atividades.
O Colégio Dom Pedro II é uma conquista que se deu graças a um trabalho muito forte gestão política junto aos políticos, feito pelo Tenente Coronel Ramão, então comandante da 7ª Cia Independente dos Bombeiros.
Ramão trouxe a ideia para Alta Floresta, reuniu com os representantes políticos locais, viabilizou a vinda de dirigentes da educação de Mato Grosso para conversar com as autoridades públicas de Alta Floresta, organizou visitas à outras instituições de colégios militares (ligadas à outras instituições como a Polícia Militar), enfim, foi o grande incentivador.
Justiça seja feita, coube à vice-prefeita Néia Munhoz, o trabalho político de conversar não só ao prefeito Asiel da importância do Colegio Militar, com outros integrantes da administração municipal.
E já que estou nesta “vibe” de identificar algumas peças importantes no processo, não dá para esquecer aqui o envolvimento de alguns secretários, como o secretário de esportes do município, Zamir Mendes, que disponibilizou um espaço que servia ao esporte para abrigar, ainda que temporariamente, a Escola Militar. Está de parabéns.
Outro que também teve participação destacável, quando fazia parte da Administração Municipal, foi o ex-secretário de Gabinete Coronel Ribeiro, que deu o suporte necessário, quando necessário, claro, para que o Colégio Militar viesse.
E também, a se destacar, a participação da Secretaria de Educação, na pessoa da secretária Iunar Portão, já que a escola faz parte da sua pasta.
Hoje eu tô bonzinho…
Mas nem tanto…
José Medeiros (Podemos) não é mais senador por Mato Grosso. Ele teve o mandato cassado na noite desta terça-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, por envolvimento em fraude na elaboração da ata de registro de candidatura da chapa em que se elegeu suplente do então senador Pedro Taques em 2010. Na mesma decisão, foi determinada a posse do empresário Paulo Fiúza como senador.
Em vídeo publicado em uma rede social, Medeiros classificou o caso como uma mentira inventada para que ele fosse afastado da vida pública. Ele jura que jamais chegou perto da ata, da qual o TRE entendeu que foi fraudada para que ele assumisse o lugar do então senador Pedro Taques (PSDB), no ano de 2014, quando se licenciou para disputar o Governo do Estado.
Os efeitos da decisão tomada pelo Tribunal Eleitoral matogrossense, não alcançam o ex-senador Pedro Taques. Em tese, os julgadores foram bonzinhos, porque se a ata foi fraudada, o mínimo que se pode imaginar, de plausível era que toda a chapa fosse impugnada, inclusive o suplente Fiuza e que fossem tornados inelegíveis por 8 anos, mas… tinha Pedro na parada, né.