Já há alguns meses eu venho, de tempo em tempo, aqui mesmo pelo Tiro e Queda, chamando a atenção dos leitores para a necessidade de nós, enquanto cidadãos, discutirmos política, de preferência sem “paixões”, mas pautando pela razão, pela necessidade de que Alta Floresta volte a ter representatividade nos parlamentos estadual e federal.
Nós que já tivemos dois deputados federais e vários deputados estaduais, alguns ao mesmo tempo, ampliando o poder de questionamentos e consequentemente de conseguir bons resultados para a nossa cidade e região, amargamos nos últimos quatro anos a condição de um único representante. É certo que atualmente Alta Floresta tem dois deputados, mas um deles é suplente e depende da “vontade” da Assembleia Legislativa em manter-se com “apenas” 23 deputados enquanto aguarda um “milagre” que salve o corrupto preso Mauro Savi. O petista (nem sei se ainda é do PT) Ademir Brunetto, por enquanto está no lugar de Baiano Filho que pediu afastamento para “tratamento de saúde”, mas há quem diga que foi uma jogada para que o Brunetto não exigisse a vaga do Savi, se bem que, exigir “a vaga do Savi” nesta altura do campeonato não é uma boa ideia, principalmente para quem lidera uma lista que de vez em quando é mostrada pela imprensa estadual. Deus me livre de assumir o “lugar do Savi”, deixa ele lá.
Mas voltando ao tema.
Ontem Alta Floresta passou a ter um segundo nome como pré-candidato à deputado federal, depois de Evandro Navarro (Podemos), agora é a vez de Paulo Melho (PRP), que colocou seu nome à disposição do partido e consequentemente, da conjuntura político eleitoral.
E quem é Paulo Melo?
Paulo é sobrinho do prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra, mas essa não é nem de longe a sua porta de entrada para a política. Como líder da Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno (Adhonep) em Alta Floresta e como assessor de expansão para a região norte do estado, Melo vem como opção de um grupo de empresários com os quais sempre trabalhou com palestras e eventos que sempre levaram boas informações e posicionamentos positivos. Tá certo que isso era outro momento, o momento religioso, mas estar na Adhonep fez de Paulo Melo uma pessoa de trânsito com uma gama de pessoas que decidem, seja no estado de Mato Grosso como em outros estados.
Se você me perguntar se Paulo Melo é um bom nome para disputar o cargo de deputado, direi com toda a segurança que sim, assim como são outros que já manifestaram interesse em ser candidatos.
Você que está lendo agora, quer que Alta Floresta tenha um ou mais representantes em Cuiabá e Brasília? Quem sabe não seja essa a oportunidade? Comecemos imaginado o quão bom seria, finalmente, ter quem lute por nós na capital federal, sem ter que depender de forasteiros que só vem para a cidade para pedir voto. A consequência de ter representantes em Brasília e Cuiabá, porque não, é positiva, pois teremos a quem cobrar e muito a conquistar. Eu gostei do nome do adhonepiano Paulo Melo, assim como vejo com bons olhos o Evandro Navarro, o Romoaldo Junior, o Edinho Paiva, a Rose do Tradição, dentre outros…
PS:. Tem um aí que deve chegar, no máximo, a 50 votos… não tá na lista acima, ainda bem!