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Governo propõe lei de carreira em 2019 para por fim na greve do Detran

Greve

O governador em exercício, Carlos Fávaro (PSD), conseguiu em seu primeiro dia de trabalho no comando do Paiaguás, avançar nas negociações para pôr fim na greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Dentran-MT). A proposta feita pelo Estado é apresentar uma Lei de Carreira aos servidores em 2019.

“Se equilibrarmos as finanças do Estado em até dois anos, poderemos apresentar e aprovar uma Lei de Carreira para os servidores do Detran, abreviando assim a restrição contida na Pec do Teto de Gastos, que foi aprovada pela Assembleia e deverá equacionar a situação financeira do Estado nos próximos anos”, disse o governador em exercício.

Em reunião com os diretores do Sinetran – Sindicato que representa a categoria -, que ocorreu nesta segunda-feira (6), Fávaro apresentou toda situação financeira do Estado e as medidas adotas pelo governo para superar a crise financeira.

“Estamos buscando o diálogo com a categoria. Essa proposta é a prova que estamos dispostos a negociar de acordo com as nossas limitações. Não tomaremos nenhuma medida drástica ou unilateral sem antes dialogar e tentar chegar a um entendimento com os servidores”, explicou Fávaro.

Até a publicação da reportagem, o Sinetran não tinha comunicado o Executivo estadual se acata ou não a proposta.

A categoria reivindica reajuste salarial, que estaria estagnado há mais de cinco anos. A greve que começou dia 11 de setembro, já dura 55 dias e paralisou todas as 71 unidades do órgão espalhadas pelo Estado.

No último dia 2, a desembargadora Maria Erotides Kneip, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, concedeu uma liminar permitindo que o Governo do Estado corte o ponto dos servidores do Detran que efetivamente aderiram ao movimento grevista.

A desembargadora fixou ainda uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão, constituindo abuso de direito de greve a inobservância das obrigações contidas na sua decisão.

Na semana passada, três servidores chegaram a ser detidos durante uma manifestação em frente ao Palácio Paiaguás. (Hiper Notícia)

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