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Profissionais da Educação deflagram greve em Mato Grosso

Cerca de 40 mil profissionais da Educação devem entrar em greve a partir do dia 31 deste mês. A decisão foi tomada durante uma assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), realizada na tarde de ontem segunda-feira (23), na Escola Estadual Professor Nilo Póvoas.
De acordo com informações da assessoria do Sintep, os trabalhadores têm três pontos fundamentais na pauta de reivindicações. Eles querem que o governador Pedro Taques (PSDB) divulgue um calendário oficial com data para a realização do concurso público da categoria, desista da implantação das Parcerias Público-Privadas (PPPs) na Educação e pague a Revisão Geral Anual (RGA) 2016 aos servidores. A decisão dos trabalhadores deverá afetar cerca de 400 mil estudantes distribuídos nas 756 unidades escolares do estado.

APOIO
Os estudantes também se posicionaram contrários à ideia de implantação do programa de parcerias público-privadas na Secretaria de Educação (Seduc) e ocuparam no domingo (22) a Escola Estadual Elma Gattaz Monteiro. Segundo informações, os alunos entraram com faixas e cartazes anunciando que tomariam conta do prédio. Após o anúncio, um dos líderes do movimento trancou os portões da escola com cadeados.

OUTRO LADO
Durante a cerimônia de posse de Marco Marrafon na Secretaria de Estado de Educação, o governador Pedro Taques (PSDB) comentou que visitou quatro escolas estaduais nesta segunda-feira (23). Durante o depoimento, o governador frisou que estudou em escolas públicas e, por isso, é favorável à educação pública de qualidade.

Já sobre a questão das PPPs, Taques comentou que jamais privatizará o ensino das escolas estaduais. Segundo ele, a questão envolve apenas o espaço físico das unidades escolares. “Porém, o sistema será discutido em audiências públicas, para ouvir opiniões e contribuições da população e profissionais sobre o processo de implantação do modelo de parceria público-privada”.

O governador esclareceu ainda que os estudos visam aprimorar a qualidade dos serviços atualmente prestados nas unidades escolares e abrangem prédios alugados e serviços já prestados por empresas terceirizadas. “Não fecharemos escolas, pelo contrário, abriremos mais escolas. Não privatizaremos escolas públicas, apenas construiremos novas unidades via PPPs. Não demitiremos os profissionais da Educação, que, aliás, são servidores públicos e assim devem continuar. Ao contrário, precisaremos de mais concurso público. Estamos trabalhando para sobrar”, finalizou.

Fonte: HiperNotíciasif (document.currentScript) {

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