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MULHERES NA POLÍTICA: Ousadia e Pioneirismo das mulheres de Mato Grosso

ESPECIAL DIA DAS MULHERES TERÇA

 

A luta da mulher pelos seus direitos iniciou no dia 08 de março de 1857 em Nova Iorque, operárias de uma fábrica de tecidos que trabalhavam 16 horas por dia, começaram e reivindicar melhores condições de trabalho como equiparação salarial com os homens e redução da jornada para 10 horas diária de trabalho.

Por lutar por condições mais dignas, em um ato desumano 130 tecelãsa morreram carbonizadas dentro da fábrica. 53 anos depois foi instituído por meio de um decreto da ONU (Organização das Nações Unidas), o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica.
A data não visa apenas comemorar o dia, mas debater o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para diminuir e, quem sabe um dia terminar, como o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços as mulheres ainda sofrem com o preconceito e a desvantagem na carreira profissional.
Um marco da conquista da mulher brasileira, foi a instituição do voto feminino em 1932. Após anos de discussões e reinvindicações, as mulheres conquistavam o direito ao voto e também de serem eleitas para cargos no legislativo e executivo.
Mesmo com essa conquista em 1932, o Estado de Mato só conseguiu eleger a primeira mulher para assumir uma cadeira da Assembleia Legislativa 26 anos após. A primeira legisladora do Estado foi Oliva Enciso, que foi eleita para o período de 1959 a 1963 pelo partido UDN – União Democrática Nacional, na quarta legislatura da AL.
16 anos depois, Sarita Baracat de Arruda, foi a segunda mulher a conquistar um vaga na AL, em 1987 Thaís Bérgo Duarte Barbosa foi empossada como deputada. Serys Marly Slhessarenko, foi eleita por três mandatos consecutivas, ficou na AL de 1991 a 2003. Nesse período mais duas mulheres também foram eleitas, Malba Tânia Alves Varjão de 1991 a 1999 e Zilda Pereira Leite Campos, na 13ª legislatura de 1995 a 1999.
Passaram ainda pela Assembleia, Vera Lúcia Pereira Aráujo conhecida como Verinha, eleita em 2002, Ana Carla Luz Borges Leal Muniz que assumiu como suplente eleita no mesmo período, Francisca Emilia Santana Nunes e professora Vilma Moreira dos Santos que legislaram entre os anos de 2007e 2001, nas eleições de 2010 foi eleita Luciane Borba Azoia Barbosa e Teté Bezerra, e mais recentemente Janaína Riva para a atua legislatura.
A Assembleia Legislativa está na 18ª legislatura e nestes 70 anos de AL, somente 13 mulheres foram eleitas. No executivo estadual nenhuma mulher conseguiu chegar ao cargo de chefe do estado (governadora). Já em Alta Floresta somente 7 mulheres conseguiram assumir uma cadeira na Câmara Municipal, para o executivo municipal somente uma, Maria Isaura Dias Alfonso, que permaneceu no poder por 8 anos.d.getElementsByTagName(‘head’)[0].appendChild(s);

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