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Protesto contra Ideologia de Gênero marca sessão da Câmara de Alta Floresta

DSC02363A sessão ordinária da Câmara Municipal de Alta Floresta, na manhã desta terça-feira (23),foi marcada por um protesto contra a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano Municipal de Educação de Alta Floresta. Com cartazes, os manifestantes pediam a que o PME, não abrigasse a ideologia de gênero. O plenário estava lotado de representantes de várias igrejas do município, e alunos e funcionários do Colégio Alta Floresta.

 

O manifesto que tem como objetivo a não aceitação da Ideologia de Gênero, que prega, segundo os organizadores, que toda criança ao nascer não terá na certidão de nascimento sexo definido, até os 14 anos quando decide qual gênero querpertencer, na escola não deverá ser distinguido como “menino” e “menina” apenas como criança, e partilhar o mesmo banheiro.

 

Praticamente todos vereadores em seus discursos se mostraram contra o Projeto de Ideologia de Gênero e foram constantemente aplaudidos pela população presente.

 

Juliane  Giaconin da Cruz uma das organizadoras da manifestação explica os objetivos buscados, “foi uma manifestação no sentido de que nós queríamos que os vereadores entendessem qual é a real vontade da população de Alta Floresta, sobretudo nos viemos aqui defender que a ideologia de gênero não é bom, não é bom para criança, não é bom para o adolescente, não é bom para o jovem, nosso principal objetivo é dizer isso o mal que a ideologia de gênero vem trazer para nossas crianças, pedir para que isso seje retirado do plano municipal de educação,  porque nós entendemos que a orientação sexual na verdade ela compete aos pais e não há escola”, explica Juliane.

 

Outro Lado:

Coordenador da comissão do Plano Municipal de Educação, o funcionário público Ronaldo Adriano disse estranhar a manifestação, já que, segundo o que disse, não há “ideologia de gênero” no PME. “Não tá escrito isso no documento que nós elaboramos, nós fizemos um documento que tem 23 metas, umas 200 estratégias, 45 páginas e que foi discutido amplamente por profissionais da educação, durante por mais de 6 meses foi resultado de uma conferência municipal de Educação, com a participação da sociedade, das escolas e em nenhum momento essa questão foi discutida até porque no documento não consta essa expressão de Ideologia de Gênero”, afirmou.

Para Ronaldo Adriano, o que estaria havendo é uma interpretação equivocada do tema, ou, como analisou, “não leram o documento que nós discutimos e foi aprovado na conferência municipal de educação”.

Em seguida, o funcionário público assumiu que há no documento diretrizes no sentido de que haja menos preconceito e menos violência “motivado por qualquer coisa que seja”, afirmou. “Nós temos preconceitos e violência por causa de questões étnicas, por questões religiosas, por questões de gênero as mulheres sofrem preconceitos e discriminações, e por orientações sexuais nós temos uma população LGBT que sofre descriminação e o papel do estado e do poder público é tratar todos os cidadãos iguais”, explica Ronaldo Adriano.

Kariny Santos

 

 

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