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Reunião intermediada pelo MPE não chega a conclusão e greve na educação continua

professores em frente ao forum (31) professores em frente ao forum (30) professores em frente ao forum (29) professores em frente ao forum (28) professores em frente ao forum (27) professores em frente ao forum (26) professores em frente ao forum (25) professores em frente ao forum (23) professores em frente ao forum (19) professores em frente ao forum (18) professores em frente ao forum (17) professores em frente ao forum (16) professores em frente ao forum (15) professores em frente ao forum (11) professores em frente ao forum (12) professores em frente ao forum (13) professores em frente ao forum (10) professores em frente ao forum (8) professores em frente ao forum (9) professores em frente ao forum (6) professores em frente ao forum (3) professores em frente ao forum (2) professores em frente ao forum (1)A greve da rede municipal de ensino continua em Alta Floresta. Sindicato, Executivo Municipal e Ministério Público se reuniram na tarde desta quinta feira 19, para tentar um acordo, mas sem sucesso. A categoria vai continuar paralisada “até ter um parecer favorável do Executivo Municipal”. Enquanto a negociação acontecia no interior do MP, vários profissionais ficaram na frente do fórum aguardando o final da reunião, todos vestidos de branco simbolizando paz.

Após a audiência entre Ministério Público, Executivo e Sintep, a professora Ilmarli Teixeira, falou com os colegas que estavam do lado de fora. “Não somos nós responsáveis e únicos exclusivos pelo não planejamento da gestão do município, não vamos aceitar pagar essa conta, não somos nós os gestores, o nosso papel em sala de aula nós estamos fazendo, a administração faz diferença entre interinos e efetivos, nenhum de vocês são diferentes perante a justiça, abrir mão dos nossos direitos e dos 13% nós não abriremos mão”, disse Ilmarli.

Segundo o pronunciamento da professora Ilmarli, a Promotora de Justiça, Doutora Élide Manzini de Campos, queria que os profissionais voltassem pelo menos com 20 por cento dos funcionários para sala de aula, mas o sindicato explicou que a educação não tem como voltar apenas 20 por cento, onde a doutora recuou da decisão após um dos membros do Sindicato explicar como funcionam as escolas.

“A promotora Doutora Élide, pediu após a audiência de que nós possamos aguardar, em greve é claro, que ela vai tentar através do Ministério Público,  rever essa questão de que o município não pode, dar os 13% em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse Ilmarli.

Os profissionais querem a redução da Jornada de 40 para 30 horas semanais, equiparação salarial, técnico, apoio e TDI’s e extinção da tabela do interino. A presidente do Sintep falou com nossa reportagem logo após o fim da audiência. “Nós vamos entrar na justiça, a pedido do Ministério Público para requerer o que é de direito da categoria, pedimos para que os pais de alunos, aguardem como nós estamos aguardando e queremos que os pais venham para a rua com a gente, por que nem os pais, nem as crianças, nem os profissionais da educação tem culpa pela bagunça da administração”, disse Meire Mazurek.

A secretaria de Educação Lenita Kroker, falou com a reportagem do O Diário sobre a reunião. “A doutora deu uma luz pra gente, ter uma segurança com a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse a Secretária de Educação Lenita Kroker. A luz, é justamente a possibilidade da entidade sindical conseguir, judicialmente, “obrigar” o município a arcar com os 13,01%. O “estouro” no percentual constitucional de 54% de gastos com pessoal poderia ser justificado perante os órgãos de controle externo da administração, no momento da análise de contas.

José Ronaldo/O Diário

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