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A Primeira-Dama de Alta Floresta, Luzmaia Quixabeira de Araújo concedeu entrevista coletiva na manhã de sexta-feira, dia 13, para anunciar o seu afastamento da Secretaria de Assistência Social e aproveitou para apresentar a nova secretária. “Esta decisão foi tomada por mim e tive o apoio do Asiel. Entrego a Secretaria de Assistência Social com o sentimento de dever cumprido, porque doei o melhor de mim nesses dois anos sem reservas”, disse.
Considerando ter ficado muito tempo ausente, por conta da função que ocupava, a Primeira-Dama disse que a partir de agora vai se dedicar à família – ao esposo e aos dois filhos adolescentes.
Ao anunciar Sirlei Vaz da Silva Capeleti, como a nova Secretaria de Assistência Social, Luzmaia disse que não vai interferir na gestão. “Estarei ao lado da Sirlei colaborando naquilo que for preciso. Ela tem toda a liberdade para conduzir da forma dela. Saio da secretaria de consciência limpa, tranquila”, declarou ao ressaltar que entrega a secretaria em situação estável.
Dizendo ser apaixonada pela política de assistência social, Sirlei Vaz disse que vai dar continuidade nas ações deixadas pela Primeira-Dama Luzmaia, mas adiantou que no ano passado a Secretaria de Assistência Social manteve o equilíbrio nos gastos, no entanto, este ano deverá enfrentar algumas dificuldades por conta do atraso nos repasses do Governo do Estado e do Governo Federal.
Uma das primeiras medidas anunciada pela Secretária será reduzir o gasto com a folha de pagamento da secretaria, promovendo cortes em cargos contratados e comissionados. A ideia é aproveitar o contingente de funcionários efetivos que formam a base para o desenvolvimento das ações, principalmente no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) e CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social). “Vamos trabalhar com bem menos funcionários”, afirmou.
Também faz parte do planejamento, promover uma ampla atualização dos cadastros das famílias beneficiárias dos programas sociais, com visitas domiciliares e trabalhar com o fortalecimento de vínculos, com as famílias que dependem do atendimento. “Quero estar muito perto dessas famílias, para que a gente possa atender realmente aquelas que precisam. Quero continuar essa gestão”, disse.
