Por meio de uma página no facebook, barrageiros que estão em Paranaíta têm feito postagens desde o dia 7 de fevereiro onde denunciam que estão “ficando rodados”, estaria “deixando a desejar na contratação de pessoal”. Na postagem eles afirmam que a cidade tem recebido barrageiros de várias partes do Brasil em busca de emprego e que, no dia 7, inclusive, tiveram que “arrecadar dinheiro para pagar comida”. Na mesma postagem eles mandam um recado à outros trabalhadores que pensassem em vir à Paranaíta, “que não venham para cá sem serem chamados, está um descaso com as pessoas, já que não tem apoio sindical e nem social”, reclamam. (a grafia do texto foi corrigido).
O prefeito de Paranaíta, Tony Rufatto confirmou que no início do mês um grupo grande de trabalhadores procurou a Secretaria de Assistência Social para pedir apoio para alimentação e hospedagem. Na oportunidade o prefeito intermediou, em um reunião com diretores da Constran, o acolhimento dos barrageiros até que fosse feita a contratação pretendida.
Uma semana depois, no dia 12 de fevereiro, os trabalhadores postaram fotos da frente do escritório da Constran, reclamando a falta de apoio sindical e social para os candidatos a emprego na Usina São Manoel, direcionando a reclamação não só à emrpesa como também à prefeitura local. “Muitos deles (trabalhadores) sem dinheiro, nem sabem como voltar para seus lares em diversos municípios deste país”, reclamaram.
A espera culminou com a ação de sexta-feira, quando afirmaram teres sido despejados do alojamento aonde se encontravam. “Com um dia de fome e longe de suas casas, barrageiros pedem ajuda a prefeitura de Paranaíta MT para conseguirem retornar para seus lares sem apoio do Sintrapav. Em Paranaíta muitos estão dormindo nas ruas da cidade depois de terem sidos expulsos dos pontos de apoio da Contram”, afirma a postagem.