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Fiplan confirma sete pagamentos a gráfica suspeita num único dia

Somente no dia 30 de dezembro, a Secretaria de Estado de Comunicação autorizou cinco pagamentos a empresa Defanti, Indústria, Comércio, Gráfica e Editora que totalizam R$ 1,7 milhão.

Conforme registros do Fiplan, foram pagos três repasses de R$ 221.625 mil e dois no montante de R$ 283.680 mil. Outro repasse de maior montante atingiu R$ 476.887,75.

O que chama a atenção é que a Gráfica Defanti é alvo de investigação da Delegacia Fazendária pela suspeita de lavagem de dinheiro, juntamente com a Gráfica Print. Ambas são suspeitas de ser beneficiárias de uma fraude em licitação que culminou em vantagem financeira de R$ 40 milhões.

Conforme a reportagem do FOLHAMAX divulgou, as investigações do Ministério Público Estadual (MPE) relacionadas a suspeita de superfaturamento na aquisição de material gráfico pelo governo do Estado indicam que 75% dos valores pagos eram devolvidos e remetidos a conta de uma factoring.

Consultas ao Sistema Integrado de Planejamento e Contabilidade e Finanças do Estado (Fiplan) revelam que no período de 2011 a 2014, a Gráfica Print faturou em torno de R$ 33 milhões.

Nos anos investigados pela Delegacia Fazendária e Ministério Público Estadual que são 2011 e 2012, o valor chega a R$ 9.438 milhões em licitações com a SAD (Secretaria de Administração) e Secom (Secretaria de Comunicação Social).

Também no dia 30 de dezembro, houve gasto de R$ 370.938 mil para a empresa Sette Locação de Som, Luz e Palco LTDA, conhecida como Lade Som, Luz e Palco. Consta ainda na lista pagamentos a agências de publicidades responsáveis pela propaganda institucional do Governo.

Ao todo, no último dia útil de 2014, o ex-secretário Marcos Lemos autorizou pagamentos de R$ 5.094.751,30.

OUTRO LADO

A Gráfica Defanti, em nota a imprensa, alegou que não recebeu nenhum pagamento do Governo do Estado nos últimos dias da gestão de Silval Barbosa (PMDB). “Inverídicas e mentirosas as alegações de supostos pagamentos a esta empresa pelo Governo Estadual no término do ano de 2014, não houve recebimento, sequer extorno”.

 

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