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O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) cumpriu agenda na quarta-feira, 19, no município de Alta Floresta onde reuniu-se com prefeitos e vereadores da região, além de lideranças locais. O encontro aconteceu na sala de reuniões da prefeitura de Alta Floresta. Foi a primeira visita de Leitão à Alta Floresta após a sua eleição, quando foi o candidato a deputado federal mais votado de Mato Grosso. O deputado aproveitou para agradecer a votação expressiva que teve em Alta Floresta, mas a sua fala não foi muito animadora aos presentes, no sentido de que o Estado de Mato Grosso passará por uma reestruturação e à curto prazo, poucas coisas acontecerão. A nível nacional, o quadro também não é diferente. Ferrenho opositor à presidente Dilma Roussef, Leitão chegou a dizer que o primeiro semestre pode ficar comprometido com relação a repasses federais para programas e projetos federais.
Uma sugestão deixada pelo deputado, que é da região de Sinop, foi para que os prefeitos da região de Alta Floresta (seis ao todo) organizem uma reunião e coloquem em pauta as necessidades comuns a todos os municípios e encaminhem a pauta de reivindicação ao governador eleito Pedro Taques. “O novo governador vai assumir um estado dilapidado, quebrado, comprometido todas as suas finanças, um estado em uma situação caótica”, afirmou o deputado que ainda emendou, “eu tenho participado da transição e estou horrorizado com os números do estado, mais de um bilhão de reais em restos a pagar”, disse o deputado.
O deputado sugeriu, como pauta, aos prefeitos, uma avaliação de relação que os prefeitos querem com o estado a partir de 1º de janeiro, quando Pedro Taques assume o comando de Mato Grosso, por exemplo, com relação à forma que será feita a utilização das patrulhas mecanizadas que existem em várias regiões de Mato Grosso. A região de Alta Floresta foi contemplado, no governo de Blairo Maggi, fruto de uma ação do ex-prefeito de Paranaíta Pedro de Alcântara (in memorian), na época presidente do consorcio intermunicipal, com a vinda de duas patrulhas, ficando uma sob a responsabilidade do consorcio e outra para o sindicato rural de Alta Floresta.
A reunião teve a participação dos prefeitos de Alta Floresta, Asiel Bezerra, Tony Rufatto, de Paranaíta e Adalto Zago, de Apiacás. Segundo Dr Asiel, os prefeitos reconhecem que o momento de transição é um pouco complicado, “até o novo gestor tomar pé da situação, ver como funciona, isso gera uma paralisação da máquina do estado, e a gente já sabia disso, todos nós sabíamos disso, e temos fé que o mais breve possível eles já possam acelerar esta máquina e estar ajudando principalmente os municípios que é o que mais precisam, onde está a população”, disse Dr Asiel.
