dirige há 10 anos, mas, na segunda renovação do documento, não foi aprovado. O médico que realizou o exame o considerou inapto temporariamente devido à obesidade, que, segundo ele, pode interferir na direção.
O médico também solicitou uma segunda avaliação para confirmar se as condições físicas de Thyago permitem a mobilidade dele. A avaliação está prevista em uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito. Segundo o artigo 11, independentemente do resultado do exame, o candidato poderá requerer, no prazo de 30 dias, reavaliação do resultado. Thyago já tem um atestado médico que mostra que ele está em tratamento, e agora deve solicitar a reavaliação. “A minha carteira está sempre em dia, nunca dirigi embriagado, não tenho multas”, argumenta.
O rapaz trabalha como promotor de eventos e costuma utilizar o carro para trabalhar. Na manhã desta terça-feira (22), Thyago e o pai foram ao Detran, mas não conseguiram explicações. “Não consegui nada no Departamento Jurídico. Ele vai ficar pelo menos mais uma semana sem carteira”, afirmou o pai de Thyago, Nilton César do Nascimento.
“O Contran normatizou uma série de requisitos que devem ser avaliados pelo médico e, caso sejam necessários mais exames, ele pode solicitar”, explica a gerente de Habilitação de Condutores Claudia Bernardi da Silva.
FONTE: G1