A tão esperada reunião com a direção da empresa CAB em Mato Grosso para prestar esclarecimentos sobre os valores das tarifas dos serviços prestados pela concessionária CAB em Alta Floresta aconteceu nesta quarta-feira, 25. O eventofoi promovidonas dependências do Plenário da Câmara Municipal,e contou com a presença de moradores de diversos setores, vereadores e representantes do executivo municipal.
O encontro teve como finalidade a discutição acerca dos valores das faturas de água e de esgoto, além da elaboração do cronograma de instalação da rede de esgoto em Alta Floresta.
Na oportunidade, o diretor geral da CAB em Mato Grosso,Italo Jaffily, e o coordenador técnico empresa em Alta Floresta, Waldemar Milanski receberam diversos questionamentos principalmente sobre o reajuste das tarifas e acerca do cronograma de instalação da rede de esgoto. Atualmente, o altaflorestense paga 90% de taxa de esgoto sobre o valor da água.
O diretor geral da CAB, Italo Jaffily contestou os questionamentos de que as tarifas de água e de esgoto em Alta Floresta estão com valores exagerados. “Não é alta, está abaixo da média nacional”, respondeu, apontando que a empresa tem uma responsabilidade muito grande para fazer os tratamentos, sendo necessária atenção total para não haver riscos de possíveis acidentes com esgoto.
Jaffily também disse que a CAB não cobra pela água, pois ela está de graça no manancial,e a empresa é responsável de entregar água potável nas residências com esforço de energia elétrica, engenharias e diversos elementos que constituem o serviço. “Hoje o tratamento de esgoto precisa de mais energia do que a água e por isso a taxa é de 90%”, falou.
O diretor da Cab disse que a empresa está investindo em Alta Floresta e que neste ano de 2013 terminará os 50% no plano de investimento em rede de esgoto a partir da instalação nos bairros Boa Nova I, II e III.”As responsabilidades são grandes, a empresa tem sempre que estar preparada para todos os acontecimentos, por isso eu digo que se comparamos o que é feito, as tarifas não são altas”, enfatiza.
Para a vereadora Elisa Gomes que propôs a reunião, a discussão teve muitos pontos positivos, principalmente porque houve avanços ao nascer a possiblidade de uma tarifa social para a população de baixa renda. “Sugerimos até uma concessão pública privada fazendo com o município tenha condições de buscar recurso federal para os saneamentos básicos, no sentido de diminuir as taxas de esgoto”, disse.
Com relação às tarifas sociais Italo Jaffily apontou que o município pode fazer a solicitação e todos os cálculos vão ser feitos.
Da Redação