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Filme cearense Cine Holliúdy tem 10ª maior bilheteira com apenas 9 cópias

Filme cearenseO filme cearense Cine Holliúdy teve a maior bilheteria do país em relação ao número de cópias neste fim de semana, nos dias 9, 10 e 11 de agosto. Com nove cópias exibidas em cidades cearenses, a obra que mistura comédia e artes marciais foi vista por quase 23 mil pessoas, uma média de 2.555 espectadores por cópia da película.

O filme americano Os Smurfs 2 teve a maior bilheteria no fim de semana, com 439 mil espectadores. Distribuído em 284 cópias, o filme teve uma média de 1.548 pessoas por cópia.

“Ficamos também entre os dez maiores lançamentos desta semana  somente no Ceará. Nossa expectativa é que o filme continue com a mesma repercussão ao longo da semana e no feriado da quinta-feira e no próximo final de semana”, comemora o diretor Halder Gomes. A distribuidora Downtown Filmes confirma o lançamento do filme no dia 30 de agosto nas maiores cidades do Norte e Nordeste.

O filme
‘Cine Holliúdy” retrata as exibições mambembes de cinema no interior do Ceará na década de 1970, no período em que a popularização da TV começava e ameaçava os cinemas nas pequenas cidades. Nesse contexto, Francisgleydisson, interpretado por Edmilson Filho, resolve lutar para manter viva a paixão pela sétima arte, com criatividade e o humor cearense.

Com um amplo vocabulário do autêntico “cearensês”, humor, referências às artes marciais, história do cinema e do Ceará, Halder Gomes reavivou o cenário e as memórias da infância no município de Senador Pompeu, a 275 km de Fortaleza, filmando o longa. O filme com legendas em português entrou em cartaz na sexta-feira (9) no Ceará e, nas próximas semanas, seguirá em exibição em outros estados do país.

O filme é inspirado no curta-metragem “Cine Holliúdy – O Astista Contra o Caba do Mal”, que venceu o Edital no Ministério da Cultura de Curtas-Metragens em 2004. O curta foi visto em 80 festivais de 20 países e ganhou 42 prêmios. “Nos festivais, os críticos me animaram e falaram que tinha que fazer um longa-metragem desse filme e, realmente, tinha muito material para isso”, afirma Halder Gomes.

Até deixar o longa-metragem pronto, o cearense, formado em Administração de Empresas que começou no cinema como dublê de luta em Los Angeles, coproduziu o filme “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito” (2008), produziu “Área Q” (2011) e dirigiu “The Morgue” (2008) e “As Mães de Chico Xavier” (2011).

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