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Documento que pede embargo da obra da Praça do Pedágio na MT-208 será estudado pela Procuradoria, afirmou o prefeito

Bruno Felipe / Da Reportagem

Alunos da Escola Mundo Novo juntamente com alguns produtores rurais de Alta Floresta lotaram o Plenário da Câmara Municipal ontem, terça-feira (15/10), para reivindicar ao Governo do Estado, através dos legisladores, para que mude a localização da Praça do Pedágio que inicialmente era para ser construída a 23km de Alta Floresta, na MT-208, porém, a empresa que ganhou a concessão das rodovias iniciou a construção do pedágio há menos de 13km do município.

Segundo a Diretora da escola Mundo Movo, Darlene Cristina, se a construção permanecer onde está afetará todos os profissionais que trabalham na unidade, pois a maioria mora na área urbana e todos terão que gastar, além de combustível, também com o custeio do pedágio. “Com esse pedágio, os profissionais ficarão impossibilitados de irem até lá; é impossível que esse professor continue indo lá”, afirmou Darlene. Outro prejuízo será em relação aos agricultores que vem até a área urbana para vender seus produtos.

Devido ao engajamento dos envolvidos, a Câmara aprovou um requerimento em regime de urgência pedindo ao Executivo Municipal o imediato embargo da obra com base na ATA redigida após a realização de Audiência Pública, documento este que foi o ‘ponta pé’ inicial para a construção da obra. “Não existe um gestor que não possa fazer nada para o seu povo, nós vamos dividir o município ao meio se esse pedágio continuar no mesmo lugar; existe uma ata que dá o respaldo para ele”, ressaltou a diretora.

Durante a tarde, os produtores e representantes de cerca de 13 comunidades rurais reuniram-se com o Prefeito Asiel Bezerra na Prefeitura Municipal, onde novamente cobraram posicionamento do Executivo e respostas quanto ao requerimento aprovado na Câmara. Para a reportagem do Jornal O Diário, Asiel afirmou que a Procuradoria do Município irá estudar o documento e se for possível irá embargar a obra, mas tudo com base na lei. “Se for possível nós vamos embargar a obra, se não for, também não temos condições, nós temos que respeitar e obedecer a lei; nós só podemos fazer aquilo que a lei nos permite”, disse Asiel. Uma comissão formada entre vereadores e um morador de cada comunidade passará a acompanhar os estudos da prefeitura.

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