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32,3 milhões de brasileiros não completaram o esquema primário de vacinação contra a Covid-19

Número equivale a 16,06% do público-alvo; imunizantes foram aprovados para qualquer pessoa acima de 6 meses de idade

Da população apta a tomar a vacina contra a Covid-19 no Brasil, 32,3 milhões de pessoas não completaram o esquema primário de imunização, composto por duas doses. Isso equivale a 16,06% do público-alvo, considerando que os imunizantes foram aprovados para qualquer pessoa acima de 6 meses de idade. O Brasil teve quase 710 mil mortes causadas pela doença e mais de 38 milhões de casos confirmados.

Roraima é o estado que menos completou o esquema vacinal, com 41,49% da população sem ter tomado duas doses, segundo dados do Ministério da Saúde atualizados até essa segunda-feira (5). Na sequência estão o Maranhão (34,15%) e o Pará (31,9%).

Em números absolutos, São Paulo é o estado com menos imunizados, com quase 3,9 milhões de pessoas sem as duas doses. Minas Gerais aparece em segundo (2,8 milhões).

O infectologista Werciley Junior explica que ter um número alto de pessoas que não completaram a imunização torna inviável fazer um controle uniforme da doença.

Bebês e crianças são os menos imunizados

De acordo com o levantamento, a faixa etária que menos completou o esquema de vacinação primário foi o de bebês de 6 meses a 2 anos, com 86,5% incompletos ou sem doses, o que equivale a 5,5 milhões. A faixa seguinte, de 3 a 4 anos, é a segunda menos vacinada, com 77,4% das crianças sem o esquema primário de imunização.

Com relação ao grupo de 5 a 11 anos, 44,3% não completaram as duas doses previstas, com 8,5 milhões de crianças. As pessoas com 75 anos ou mais são as que mais completaram o esquema vacinal.

Para o infectologista Alberto Chebabo, o risco de complicações de Covid-19 em crianças não vacinadas de até 5 anos é maior por não terem sido expostas à doença e terem uma queda mais rápida nos níves de anticorpos.

O mesmo vale para pessoas acima de 60 anos e, principalmente, acima de 75 anos. “Para essa população, é importante que a vacinação ocorra dentro do calendário recomendado pelo Ministério da Saúde”, reforça.

Giovanna Inoue

R7

Covid-19 causa aumento de síndrome respiratória grave em 7 estados

A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado ontem segunda-feira (27) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela um avanço do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Análises laboratoriais indicam a covid-19 como a principal causa do crescimento das ocorrências entre adultos e idosos em sete estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O levantamento da Fiocruz traz uma análise das últimas três semanas (curto prazo) e das últimas seis semanas (longo prazo). Os pesquisadores observaram um cenário de estabilidade em curto prazo na maior parte do país. No entanto, na tendência de longo prazo, 18 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento de casos: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Levando em conta os dados nacionais, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos de SRAG com diagnóstico positivo para infecção viral foi de 3% para influenza A; 3,3% para influenza B; 32,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 48,6% para o coronavírus causador da covid-19. Considerando apenas as ocorrências que resultaram em morte, 83,3% estiveram relacionadas com a covid-19.

Os registros associados ao coronavírus envolvem principalmente adultos e idosos. Mas o boletim também chama atenção para o crescimento no mês passado de casos de SRAG em crianças e adolescentes em decorrência de infecção por outros vírus. Embora alguns estados já registrem estabilização ou queda entre os adolescentes, ainda há uma cenário de aumento de ocorrências entre crianças pequenas sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país.

Na Bahia, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, observa-se uma alta nos casos positivos para rinovírus na faixa etária até 11 anos. Também é possível constatar em alguns estados o aumento de ocorrências envolvendo crianças pequenas associadas ao VSR.

Os pesquisadores lembram que os pais devem levar os filhos aos postos de saúde durante a campanha de imunização contra a covid-19 iniciada no dia 27 de fevereiro e também para receberem a vacina contra o vírus da gripe (influenza A e B), o que contribui para a prevenção de quadros graves de dificuldade respiratória.

Ao todo, já foram registrados no país 27.528 casos de SRAG em 2023, dos quais pelo menos 9.676 (35,1%) estão ligados a alguma infecção viral. Outros 3.180 (11,6%) ainda estão sendo analisados.

O boletim Infogripe leva em conta as notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até o dia 13 de março.

Agência Brasil

Casos confirmados de Covid-19 aumentam em Alta Floresta

Em menos de uma semana, 13 novos casos foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde.

Desde o dia 21 de novembro, o município de Alta Floresta vem registrando uma significativa alta no número de casos confirmados de covid-19. Neste dia, o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde apontou que o município possuía 14 casos ativos. No dia seguinte, os casos saltaram para 22. Na quarta-feira, dia 23, cinco novos casos foram confirmados, aumentando o número para 27. No registro geral, o boletim aponta que desde o início da pandemia do novo coronavírus existem 19053 casos acumulados, sendo 18846 casos recuperados. Além disso, 180 pessoas morreram em decorrência de complicações da covid-19.

Devido ao aumento em território nacional, a Anvisa voltou a tornar obrigatório o uso de máscaras em todos os voos. Algumas universidades do estado de Mato Grosso também estão recomendando a volta do uso de máscaras dentro das instituições de ensino. A Secretaria de Saúde ainda não informou se o uso de máscaras em ambientes fechados voltará a ser obrigatório em Alta Floresta, contudo, o Secretário José Aparecido reforçou para que a população mantenha o calendário de vacinação em dia, além disso, continue tomando todas as medidas possíveis para a prevenção da disseminação do novo coronavírus.

Bruno Felipe / Jornal O Diário

Segunda-feira (06): Mato Grosso registra 740.546 casos e 14.928 óbitos por Covid-19

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta segunda-feira (06.06), 740.546 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 14.928 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

Dos 740.546 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 1.660 estão em isolamento domiciliar e 723.424 estão recuperados.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 22 internações em UTIs públicas e 30 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 25,77% para UTIs adulto e em 6% para enfermaria adulto.

Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão: Cuiabá (133.646), Várzea Grande (53.273), Rondonópolis (44.255), Sinop (33.922), Tangará da Serra (23.446), Sorriso (23.117), Lucas do Rio Verde (22.743), Primavera do Leste (21.929), Cáceres (16.857) e Alta Floresta (16.647).

A lista detalhada com todas as cidades que já registraram casos da Covid-19 em Mato Grosso pode ser acessada por meio do Painel Interativo da Covid-19, disponível neste link.

Cenário Nacional

Nesta segunda-feira (06.06), o Governo Federal confirmou o total de 31.159.335 casos da Covid-19 no Brasil e 667.005 óbitos oriundos da doença.

Recomendações

Já existem vacinas para prevenir a infecção pelo novo coronavírus, mas ainda é importante adotar algumas medidas de distanciamento e biossegurança.

Os sites da SES e do Ministério da Saúde dispõem de informações oficiais acerca da Covid-19. A orientação é de que não sejam divulgadas informações inverídicas, pois as notícias falsas causam pânico e atrapalham a condução dos trabalhos pelos serviços de saúde.

O Ministério da Saúde orienta os cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo vírus. Entre as medidas estão:

– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;

– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

– Evitar contato próximo com pessoas doentes;

– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;

– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Durcy Arévalo | SES-MT

Quarta-feira (23): Mato Grosso registra 700.775 casos e 14.692 óbitos por Covid-19

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quarta-feira (23.02), 700.775 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 14.692 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

Foram notificadas 2.616 novas confirmações de casos de coronavírus no Estado. Dos 700.775 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 11.794 estão em isolamento domiciliar e 673.470 estão recuperados.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 151 internações em UTIs públicas e 93 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 54,64% para UTIs adulto e em 20% para enfermaria adulta.

Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão: Cuiabá (125.560), Várzea Grande (50.761), Rondonópolis (42.287), Sinop (32.973), Tangará da Serra (22.898), Lucas do Rio Verde (22.366), Primavera do Leste (21.211), Sorriso (20.106), Cáceres (16.420) e Barra do Garças (13.560).

A lista detalhada com todas as cidades que já registraram casos da Covid-19 em Mato Grosso pode ser acessada por meio do Painel Interativo da Covid-19, disponível neste link.

Cenário Nacional

Na terça-feira (22.02), o Governo Federal confirmou o total de 28.351.327 casos da Covid-19 no Brasil e 645.420 óbitos oriundos da doença. Até o fechamento deste material, o Ministério da Saúde não divulgou os dados atualizados desta quarta-feira (23.02).

Recomendações

Já existem vacinas para prevenir a infecção pelo novo coronavírus, mas ainda é importante adotar algumas medidas de distanciamento e biossegurança.

Os sites da SES e do Ministério da Saúde dispõem de informações oficiais acerca da Covid-19. A orientação é de que não sejam divulgadas informações inverídicas, pois as notícias falsas causam pânico e atrapalham a condução dos trabalhos pelos serviços de saúde.

O Ministério da Saúde orienta os cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo vírus. Entre as medidas estão:

– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;

– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

– Evitar contato próximo com pessoas doentes;

– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;

– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Fernanda Nazário | SES-MT

Câmara aprova crédito especial para aquisição de reagentes para 5 mil testes de Covid-19

A Câmara Municipal de Alta Floresta aprovou na manhã de ontem segunda-feira (12.07), durante a oitava sessão extraordinária, o Projeto de Lei 2.116/2021, em regime de urgência especial, e autorizou a Prefeitura Municipal a abrir crédito adicional especial no valor de R$ 132.901,60 (cento e trinta e dois mil novecentos e um reais e sessenta centavos).

A nova dotação orçamentária será inclusa na gestão de média e alta complexidade da Secretaria Municipal de Saúde para assistência hospitalar e ambulatorial do Programa de Gestão das políticas públicas de saúde voltadas para as ações de combate à Covid-19 através do Consórcio Intermunicipal de Saúde.

Conforme a propositura do Executivo Municipal, para dar cobertura ao crédito adicional especial, serão utilizados recursos resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei, relativos às ações de saúde para o enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19). A cobertura financeira é proveniente do superávit financeiro apurado de 2020.

Os recursos especificados no projeto de lei serão destinados à aquisição de reagentes para a realização de cinco mil testes de Covid-19 pelo Laboratório de Biologia Molecular do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Campus de Alta Floresta.

Lindomar Leal/Assessoria 

Pesquisa em 274 cidades vai avaliar evolução da covid-19 no Brasil

O Ministério da Saúde está enviando mensagens por Whatsapp e SMS a pessoas selecionadas para participar da Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 (Prevcov).

O estudo pretende analisar o comportamento da doença em todo o país abrangendo mais de 211 mil brasileiros de 274 municípios. Os escolhidos são os mesmos que participaram da Pnad Covid-19, feita ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O processo da pesquisa é simples: as pessoas vão receber mensagem confirmando a seleção por SMS ou WhatsApp.  É importante estar atento a eventuais golpes, pois neste contato não é solicitado nenhum dado. 

Depois, uma central ligará para o selecionado, confirmando a participação. Haverá uma entrevista e um agendamento para a coleta de sangue, que será feita na residência do participante. Antes, a pessoa deverá assinar um termo autorizando o exame que pretende identificar quem foi contaminado ou desenvolveu imunidade após a vacinação.

A cidade de São Paulo fez um estudo semelhante, desenvolvido pelo Ibope Inteligência e o laboratório Fleury. De acordo com o resultado divulgado na quinta-feira (20), cerca de 42% da população da capital paulista tiveram contato com o vírus. Isto significa que mais de 3,5 milhões de pessoas da capital pegaram covid-19, seja desenvolvendo a doença ou de forma assintomática.

Agência Brasil

Brasil administrou a 1ª dose de vacina contra a covid-19 em 36,5 milhões de pessoas

O Brasil administrou a 1ª dose de vacinas contra a covid em 36.507.052 pessoas até as 21h30 de 3ª feira (11.mai.2021). Dessas, 18.382.641 receberam a 2ª dose. Ao todo, 54.889.693 doses foram aplicadas no país.

Os dados são das plataformas coronavirusbra1 e covid19br, que compilam dados das secretarias estaduais de Saúde.

O número de vacinados com ao menos uma dose equivale a 17,1% da população, segundo a projeção para 2021 de habitantes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os que receberam as duas doses são 8,6%.

Dos que tomaram a 1ª dose, 50% já receberam também a 2ª e estão imunizados. As vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil são a CoronaVac e a de Oxford-AstraZeneca. Ambas requerem duas doses para uma imunização eficaz.

OS DADOS

Os dados mostrados nesta reportagem são das plataformas coronavirusbra1 e covid19br, que compilam os números de vacinação divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde.

O Ministério da Saúde também dispõe de uma plataforma que divulga dados sobre a vacinação: o Localiza SUS. Contudo, os números demoram mais para ser atualizados.

A plataforma do ministério depende de Estados e municípios preencherem os dados –de acordo com os critérios do governo federal– e enviarem à pasta. Quando uma dose é aplicada, as cidades e os Estados têm 48h para informar ao ministério.

O dado publicado pelo Poder360 é maior que o do Localiza SUS, por que os desenvolvedores das plataformas coronavirusbra1 e covid19br compilam os números de cada uma das secretárias estaduais, e as informações divulgadas diretamente por elas são mais atualizadas.

Poder360

Médicos da Índia pedem para que pessoas do país não usem esterco bovino contra a Covid-19

Médicos na Índia se viram obrigados a alertar a população que espalhar estrume de vaca pelo corpo não protege contra a Covid-19 e que ainda há risco de contágio por outras doenças.

No estado de Gujarat, algumas pessoas têm ido a currais uma vez por semana para cobrir o corpo de esterco e urina de vaca, na esperança de que isso fortaleça a imunidade contra o coronavírus ou mesmo que possa ajudá-los a se recuperar da doença.

O coronavírus já infectou mais de 22,6 milhões de pessoas na Índia. Até agora, foram mais de 246 mil mortes notificadas oficialmente (os especialistas dizem que o número real pode ser até 10 vezes maior). Há falta de leitos hospitalares, oxigênio e remédios e, assim, muitos morrem sem tratamento.

A vaca é sagrada no hinduísmo. É um símbolo da vida e da terra. Durante séculos, os hindus usaram estrume de vaca em rituais religiosos. Eles acreditam que o material tem propriedades terapêuticas.

A Tarde – UOL

Covid-19: pandemia atinge vítimas cada vez mais jovens, aponta Fiocruz

pandemia da Covid-19 no Brasil está se espalhando cada vez mais pelas camadas jovens da população. A constatação faz parte do Boletim do Observatório Covid-19, editado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na sexta (7).

Os dados apresentados nesta edição confirmam o processo de rejuvenescimento da pandemia, com uma clara mudança demográfica: adultos jovens e de meia-idade representam uma parcela cada vez maior dos pacientes em enfermarias e unidades de terapia intensiva.

Referente às semanas epidemiológicas 16 e 17 de 2021, entre 18 de abril e 1º de maio, a análise destaca as oscilações dos indicadores nos estados, a alta proporção de testes com resultados positivos, bem como a manutenção da sobrecarga de todo o sistema de saúde. Esses indícios revelam que a pandemia se mantém em patamar crítico de transmissão, com valores altos de incidência e mortalidade.

 “A ligeira redução de casos e óbitos por Covid-19 não significa que o país tenha saído de uma situação crítica, pois as médias diárias de 59 000 casos e de 2 500 óbitos nestas duas semanas epidemiológicas se encontram em patamares muito elevados. Somente com a redução sustentada por algumas semanas, associada à aceleração da campanha de vacinação e à intensificação de ações de distanciamento físico e social, combinadas com proteção social, será possível alcançar a queda sustentada da transmissão e a redução da demanda pelos serviços de saúde”, alertaram os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo boletim.

Vítimas mais jovens

O processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil é confirmado por meio dos novos dados apresentados no Boletim. A semana epidemiológica 16 apresenta idade média dos casos internados de 57 anos, versus idade média de 63 anos na semana epidemiológica 1. Para óbitos, os valores médios foram 71 anos, na semana epidemiológica 1 e 64 anos nesta última. Segundo a Fiocruz, há deslocamento da curva em direção a faixas etárias mais jovens.

Quanto ao número de leitos, após muitas semanas em situação muito crítica, as taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) Covid-19 no país começam a dar sinais de melhora, embora ainda longe de indicar um quadro tranquilo. Entre 26 de abril e 3 de maio, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos mantiveram a tendência lenta de queda em quase todo o país.

Agência brasil

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