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Butantan recebe ingrediente para 20 milhões de doses de vacina

O Instituto Butantan recebeu hoje (13) uma remessa de 12 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para produção de vacina CoronaVac contra covid-19. A remessa, a maior até agora de matéria-prima vinda da China, é suficiente para o envase de 20 milhões de doses do imunizante.

A carga saiu de Pequim no último domingo (11), fez escalada na Suíça, e chegou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, às 4h30 de hoje.

A preparação das vacinas para aplicação pelo Programa Nacional de Imunizações deve ser feita em um período de 15 a 20 dias. O imunizante será, então, disponibilizado para aplicação em todo o país.

O Butantan já disponibilizou 53,1 milhões de doses da vacina elaborada em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O instituto assinou dois contratos com o Ministério da Saúde para o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante até o final de agosto.

Agência Brasil

Butantan entrega mais um milhão de doses de vacina ao PNI

O Instituto Butantan entregou ontem (14) ao Ministério da Saúde um lote de um milhão de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19. Essa remessa é parte das cinco milhões de doses previstas para serem liberadas ao longo do mês de junho para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O novo lote de cinco milhões de doses está sendo produzido a partir dos 3 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos no último dia 5 de maio. Desse total, já houve a liberação de 1,8 milhão de vacinas desde sexta-feira (11), quando foram entregues 800 mil doses. As doses disponibilizadas hoje contemplam o segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi cumprido no dia 12 de maio. 

Envase

Segundo informações do Instituto Butantan, o envase da matéria-prima foi iniciado no dia 27 e terminou na madrugada do dia 30. Parte das doses já envasadas está em outras etapas do processo produtivo, como inspeção de controle de qualidade. O Butantan informou ainda que até o fim de junho receberá um novo lote de seis mil litros de IFA para a produção de mais dez milhões de doses.

“Nesse caminhão que está aqui, nós estamos com a carga de um milhão de doses da vacina do Butantan a ser entregue, nesta manhã, ao Ministério da Saúde. E na próxima quarta-feira teremos uma nova remessa sendo entregue”, informou o governo paulista.

Ainda de acordo com o Butantan, com a entrega de hoje, já foram fornecidas ao PNI 49 milhões de doses desde 17 de janeiro, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Flavia Albuquerque  – Agência Brasil

Butantan recebe 3 mil litros de insumos para retomar a produção da CoronaVac

O Instituto Butantan recebeu, na tarde desta terça-feira (25), um novo lote com mais 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para a fabricação da vacina contra a Covid-19 CoronaVac. A matéria-prima produzirá 5 milhões de doses do imunizante, desenvolvido pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Segundo comunicado do governo do estado de São Paulo, a carga partiu de Pequim (China) e foi recepcionada pelo governador de São Paulo, João Doria, pelo secretário da saúde, Jean Gorinchteyn e pelo presidente do Butantan, Dimas Covas.

O processo de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade da matéria-prima para a entrega ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve levar de 15 a 20 dias.

A produção da CoronaVac havia sido suspensa no dia 14 de maio por falta de IFA. Segundo o presidente do Butantan, o envio dos recursos pode ter sido prejudicado por questões referentes à relação diplomática entre o Brasil e a China.

Assessoria

Saúde diz que Fiocruz receberá IFA de vacina da covid no sábado e Butantan, na próxima semana

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá no sábado dois lotes do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina de Oxford/AstraZeneca, com quantidade suficiente para envasar 18 milhões de doses, e o Instituto Butantan deve receber na semana que vem a próxima remessa de IFA da CoronaVac, afirmou nesta segunda-feira, 17, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

Tanto a Fiocruz como o Butantan dependem da chegada de IFA enviado pela China para continuar o processo de fabricação dos dois imunizantes mais usados no país contra a covid-19. No caso do Butantan, o envase foi interrompido na semana passada por falta de insumos da vacina da chinesa Sinovac, enquanto a Fiocruz anunciou que interromperia o envase da vacina da AstraZeneca esta semana até a chegada de um novo lote.

De acordo com o secretário-executivo da Saúde, o governo recebeu a confirmação nesta segunda de que a China embarcará no dia 21, com chegada ao Brasil no dia seguinte, dois lotes que originalmente seriam enviados separadamente nos dias 21 e 28.

“A boa notícia é que hoje recebi a confirmação de que esses dois lotes vão ser embarcados no dia 21 de maio. Então, é uma quantidade suficiente para produção de aproximadamente 18 milhões de doses”, disse Cruz em audiência da comissão temporária de acompanhamento da covid-19 no Congresso.

No caso do Butantan, o secretário afirmou que conversou mais cedo com representantes do instituto paulista e que há uma possibilidade de confirmação ainda nesta segunda-feira de chegada do IFA da CoronaVac por volta do dia 25 de maio.

“Há uma expectativa, uma sinalização, para que isso chegue aqui por volta do dia 25, mas ainda pendente de confirmação por parte da China”, afirmou.

O Butantan, ligado ao governo de São Paulo – cujo governador, João Doria (PSDB), é desafeto do presidente Jair Bolsonaro – afirma que o IFA está pronto e disponível na China, dependendo apenas de aprovação de envio pelo governo chinês.

O Butantan e o governador afirmam que recentes ataques de Bolsonaro à China têm interferido diretamente no cronograma de liberação de novos lotes de insumos pelos chineses. Nesta segunda-feira, Doria reiterou que o atraso se deve a uma “questão política e diplomática”, mas demonstrou confiança em uma liberação em breve.

“Provavelmente teremos boas notícias amanhã sobre a liberação desses insumos”, disse o governador ao participar de uma cerimônia de investimentos privados no Estado, acrescentando que o governo paulista tem atuado diretamente junto aos chineses para viabilizar a liberação.

As vacinas da AstraZeneca e CoronaVac são as duas principais em uso no País contra a Covid, sendo responsáveis por 99% de todas as doses aplicadas no país, sendo 69% da CoronaVac e 30% da AstraZeneca. A Pfizer representa o 1% restante.

O Butantan já entregou ao Ministério da Saúde 47,2 milhões de doses da CoronaVac de um total contratado de 100 milhões, enquanto a Fiocruz entregou 30,1 milhões de um primeiro contrato de 104,5 milhões.

Até o momento, o Brasil vacinou 35,8 milhões de pessoas com a primeira dose, o equivalente a 17% da população, e 17 milhões com as duas doses (8% da população).

Estadão

Sem insumo, Butantan interrompe produção e reduz pela metade previsão de entrega de vacina em maio

A produção da Coronavac, vacina contra a covid-19 do Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foi interrompida por falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) nesta sexta-feira, 14, durante a entrega do último lote da primeira etapa do contrato de 46 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

A situação também vai impactar na previsão de entrega de doses para o mês de maio, de acordo com o instituto, o número seria de 12 milhões de doses, mas o repasse deve ser de pouco mais de 5 milhões. Segundo a gestão estadual, o cronograma de vacinação anunciado será cumprido, mas é possível que o ritmo seja desacelerado para que não ocorram interrupções.

“Não temos mais insumos, mais IFA, para a produção de vacinas Coronavac, que até aqui abasteceram 70% de todo o sistema vacinal do País. Não temos porque o governo da China ainda não liberou o embarque de 10 mil litros de insumos que estão prontos, destinados ao Instituto Butantan pelo laboratório Sinovac, que correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e, principalmente, atender aqueles que precisam tomar a segunda dose da vacina”, disse o governador.

Doria voltou a afirmar que o atraso para a liberação está ligado a ofensas que o presidente Jair Bolsonaro e membros do governo federal fizeram ao governo chinês e à China, algo que acabou interferindo nas negociações.

“Todos sabem que temos um entrave diplomático, fruto de declarações inadequadas, desastrosas feitas pelo governo federal contra a China, contra o governo da China e a própria vacina. Isso gerou um bloqueio por parte do governo chinês para a liberação do embarque desses insumos.”

Atraso

Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, o atraso da primeira remessa do contrato foi de 12 dias, algo que é considerado normal. Mesmo assim, o quadro já impacta nas previsões de entrega de doses para maio.

“O segundo contrato está em andamento. Com a entrega de hoje, serão 1,2 milhão de doses do segundo contrato, que foi assinado em fevereiro. Nesse momento, o que se atrasa é a previsão. Tínhamos a previsão de entregar, em maio, 12 milhões de doses e vamos entregar pouco mais de 5 milhões. Em junho, temos a previsão de 6 milhões de doses. Se o IFA chegar muito rapidamente, vamos cumprir o cronograma de maio, recuperar o cronograma de maio, e cumprir o de julho.”

Isso vai afetar o cronograma de entregas para o Ministério da Saúde. “Oferecemos uma programação de entrega e ela vai sofrer um atraso em maio, que poderá ser recuperado em junho. No dia de hoje, conversei com os chineses e não houve de fato a liberação. Existe a notícia oficial da Fiocruz que ela teve a liberação para embarque no dia 22 e isso é uma boa notícia. Se começou a liberar, é possível que a gente tenha uma boa notícia nos próximos dias.”

Coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula reafirmou que o cronograma de vacinação anunciado está mantido, mas as demais etapas podem ter um ritmo mais lento.

“Esperamos de fato que o programa estadual de vacinação de São Paulo não pare, podemos diminuir o ritmo, mas nós, até esse momento, não paramos como nenhuma outra capital, mas esperamos que o governo federal se sensibilize com todos os brasileiros e tome as atitudes que deve tomar.”

Nesta manhã, o Instituto Butantan entregou 1,1 milhão de doses, totalizando 47,2 milhões de doses do primeiro lote e início da segunda remessa de 54 milhões de doses que também serão entregues ao PNI.

Em nota enviada na última segunda-feira, 10, o Itamaraty informou que a Embaixada do Brasil em Pequim acompanha permanentemente o processo de autorização de exportação de IFAs, atuando sempre com a agilidade necessária.

Disse ainda que “Brasil e China dialogam e trabalham constantemente no enfrentamento da crise sanitária”.

 Paula Felix – Estadão

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