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Empatia e respeito são duas palavras que podem transformar a vida de uma pessoa com deficiência

De acordo com os participantes da III Conferência Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência os substantivos empatia e respeito, podem ser palavras chave no processo de mudança de paradigmas dentro da sociedade, para a inclusão das pessoas com deficiência.

Durante todo o dia de ontem, quarta-feira, dia 25, a conferência debateu assunto relevante para as pessoas com deficiência e foram elaboradas propostas que serão levadas para a conferência estadual.

O servidor público Dorli Rodrigues da Silva, lamenta que as pessoas com deficiência ainda enfrentam muitos desafios, mas, segundo ele, o pior ainda é o preconceito. “Enfrentamos muitos desafios. Mas, infelizmente, ainda há muito preconceito. É preciso mais empatia e respeito”.

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Sandro Pereira dos Santos, pontua que a conferência é um momento em que é dado voz para as pessoas com deficiência possam se expressar. “A conferência é um momento em que somos ouvidos, a partir daqui, serão elaboradas propostas que irá nortear as políticas públicas. Nós sabemos das dificuldades que enfrentamos”.

De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), no Brasil há 18,6 milhões de pessoas com deficiência.

Para os membros dos conselhos e associações das pessoas com deficiência, ainda falta muita empatia e respeito, que podem sem exemplificados, ao não ser respeitadas as vagas em estacionamento ou atendimento preferencial.

A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONEDE), Jandira Andrade, pontua que esse é um momento importante, principalmente, em municípios que possuem conselho constituído. “A Conferência no âmbito dos municípios é um momento muito importante de discussão e articulação para as políticas públicas. Os municípios que possuem conselhos estão se fortalecendo”, pontua.

A secretária de Assistência Social e Cidadania, Mariney Munhoz, diz que a conferência é o primeiro passo no desenvolvimento das políticas públicas. “Essas propostas serão levadas para debates nas outras conferências. É preciso incluir esse público”.

De acordo com informações cadastradas no Cadastro Único, em Alta Floresta são 3.634 pessoas com algum tipo de deficiência, sendo 1.126 com baixa visão, 241 com transtornos ou doenças mentais, 118 com surdez, 581 deficiência mental ou intelectual, 1.856 deficientes físicos, 32 síndromes de down e 93 cegos.

O prefeito lembra que no Brasil quase 10% da população tem alguma deficiência, ou seja, é necessário colocar em pauta soluções que possam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. “É preciso pautar políticas públicas para esse público. Tenho casos na família e sei o quão importante é essa inclusão”, finaliza.

O secretário de Esporte e Lazer, Pedro Salustiano, prestigiou a conferência. Os vereadores Oslen Dias dos Santos, Marcos Menin e Ilmarli Teixeira, também estavam presentes.

 Fabio Bonadeu

Diretoria de Comunicação

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